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Bolsa de Xangai volta a fechar em baixa

Desde sexta-feira, índice teve perdas de 11%, ampliando para quase 30% a desvalorização acumulada desde o pico atingido em meados de junho

Bolsa de Xangai em queda: ontem, a Bolsa de Xangai despencou 8,5%, seu maior recuo porcentual desde fevereiro de 2007 (REUTERS/China Daily)
DR

Da Redação

Publicado em 28 de julho de 2015 às 07h28.

São Paulo - As bolsas chinesas tiveram baixa pelo terceiro pregão consecutivo nesta terça-feira, tomadas por uma segunda onda de liquidação neste mês que gera especulação sobre quais medidas de estímulo adicionais Pequim poderá lançar para tentar reverter a situação.

As perdas do fechamento na China , porém, foram bem menores do que as vistas ao longo do dia, o que abriu espaço para outros mercados menores da Ásia ensaiar uma recuperação.

O Xangai Composto, principal índice acionário da China continental, recuou 1,7%, a 3.663,00 pontos, após uma sessão de forte volatilidade em que chegou a cair até 5% e a subir até 1%.

Desde sexta-feira, o Xangai teve perdas de 11%, ampliando para quase 30% a desvalorização acumulada desde o pico atingido em meados de junho.

O Shenzhen Composto, de abrangência menor, encerrou o dia com queda de 2,2%, a 2.111,70 pontos, depois de chegar a recuar mais de 6% ao longo do pregão.

Medidas de Pequim para impulsionar compras de ações, anunciadas no fim de segunda-feira, parecem ter restaurado parte da confiança dos investidores, que estavam abalados com o drástico tombo da sessão anterior.

Ontem, a Bolsa de Xangai despencou 8,5%, seu maior recuo porcentual desde fevereiro de 2007.

Segundo Zhang Xiaojun, porta-voz da Comissão Reguladora de Valores Mobiliários da China, o fundo estatal conhecido como China Securities Finance Corp., que vem comprando ações que sofreram liquidação, não "saiu" do mercado.

O comentário veio em resposta à avaliação de que Pequim poderia estar começando a remover parte das medidas que adotou recentemente para sustentar as bolsas. Zhang também prometeu que vendas de ações consideradas "maliciosas" por indivíduos que podem prejudicar os mercados serão canceladas.

Além disso, reguladores chineses informaram que vão iniciar uma investigação sobre a forte liquidação de ontem.

"No momento, o governo central (chinês) está tentando manter a confiança dos investidores" que conduz os mercados acionários da China, comentou Castor Pang, chefe de pesquisa da Core Pacific-Yamaichi International. Se o governo "conseguir manter a confiança deles, tudo poderá ser resolvido."

Em outras partes da Ásia, o fechamento foi majoritariamente positivo.

O Hang Seng, de Hong Kong, subiu 0,62%, a 24.503,94, mas um índice de empresas chinesas listadas no território autônomo recuou 0,5%, influenciado por Xangai.

Em Seul, o sul-coreano Kospi fechou praticamente estável, com alta marginal de 0,01%, a 2.039,10 pontos. No mercado taiwanês, o Taiex avançou 0,30%, a 8.582,49 pontos.

Na Oceania, a Bolsa de Sydney também ficou volátil, mas terminou o dia com ligeira baixa. O índice S&P/ASX 200, que reúne as empresas mais negociadas na Austrália, recuou 0,09%, a 5.584,70 pontos, depois de chegar a cair 1,1% e a subir 0,3% ao longo da sessão.

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São Paulo - As bolsas chinesas tiveram baixa pelo terceiro pregão consecutivo nesta terça-feira, tomadas por uma segunda onda de liquidação neste mês que gera especulação sobre quais medidas de estímulo adicionais Pequim poderá lançar para tentar reverter a situação.

As perdas do fechamento na China , porém, foram bem menores do que as vistas ao longo do dia, o que abriu espaço para outros mercados menores da Ásia ensaiar uma recuperação.

O Xangai Composto, principal índice acionário da China continental, recuou 1,7%, a 3.663,00 pontos, após uma sessão de forte volatilidade em que chegou a cair até 5% e a subir até 1%.

Desde sexta-feira, o Xangai teve perdas de 11%, ampliando para quase 30% a desvalorização acumulada desde o pico atingido em meados de junho.

O Shenzhen Composto, de abrangência menor, encerrou o dia com queda de 2,2%, a 2.111,70 pontos, depois de chegar a recuar mais de 6% ao longo do pregão.

Medidas de Pequim para impulsionar compras de ações, anunciadas no fim de segunda-feira, parecem ter restaurado parte da confiança dos investidores, que estavam abalados com o drástico tombo da sessão anterior.

Ontem, a Bolsa de Xangai despencou 8,5%, seu maior recuo porcentual desde fevereiro de 2007.

Segundo Zhang Xiaojun, porta-voz da Comissão Reguladora de Valores Mobiliários da China, o fundo estatal conhecido como China Securities Finance Corp., que vem comprando ações que sofreram liquidação, não "saiu" do mercado.

O comentário veio em resposta à avaliação de que Pequim poderia estar começando a remover parte das medidas que adotou recentemente para sustentar as bolsas. Zhang também prometeu que vendas de ações consideradas "maliciosas" por indivíduos que podem prejudicar os mercados serão canceladas.

Além disso, reguladores chineses informaram que vão iniciar uma investigação sobre a forte liquidação de ontem.

"No momento, o governo central (chinês) está tentando manter a confiança dos investidores" que conduz os mercados acionários da China, comentou Castor Pang, chefe de pesquisa da Core Pacific-Yamaichi International. Se o governo "conseguir manter a confiança deles, tudo poderá ser resolvido."

Em outras partes da Ásia, o fechamento foi majoritariamente positivo.

O Hang Seng, de Hong Kong, subiu 0,62%, a 24.503,94, mas um índice de empresas chinesas listadas no território autônomo recuou 0,5%, influenciado por Xangai.

Em Seul, o sul-coreano Kospi fechou praticamente estável, com alta marginal de 0,01%, a 2.039,10 pontos. No mercado taiwanês, o Taiex avançou 0,30%, a 8.582,49 pontos.

Na Oceania, a Bolsa de Sydney também ficou volátil, mas terminou o dia com ligeira baixa. O índice S&P/ASX 200, que reúne as empresas mais negociadas na Austrália, recuou 0,09%, a 5.584,70 pontos, depois de chegar a cair 1,1% e a subir 0,3% ao longo da sessão.

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