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Bolsa de Tóquio perde 1,5%, puxada pelo mercado futuro

Tóquio - A Bolsa de Tóquio caiu para seu menor nível de fechamento em cinco semanas, depois que vendas lideradas pelo mercado futuro, antes da rolagem trimestral dos contratos, deflagraram realizações de lucros no mercado à vista, onde as ações da operadora de celular KDDI e das companhias imobiliárias tiveram quedas particularmente acentuadas. O índice […]

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Da Redação

Publicado em 10 de março de 2011 às 09h55.

Tóquio - A Bolsa de Tóquio caiu para seu menor nível de fechamento em cinco semanas, depois que vendas lideradas pelo mercado futuro, antes da rolagem trimestral dos contratos, deflagraram realizações de lucros no mercado à vista, onde as ações da operadora de celular KDDI e das companhias imobiliárias tiveram quedas particularmente acentuadas. O índice Nikkei 225 perdeu 155,12 pontos, ou 1,5%, para 10.434,38 pontos, nível de fechamento mais baixo desde 3 de fevereiro.

As crescentes tensões na Líbia e os declínios de ontem nas bolsas dos EUA e da Europa pressionaram os índices da Bolsa de Tóquio na abertura do pregão. Os ganhos dos dois dias anteriores, decorrentes em grande parte de notícias de fusões e compras de empresas, deixaram o mercado vulnerável a uma correção, na medida em que a atenção se voltava para o Oriente Médio e o norte da África, disse Hiroaki Osakabe, administrador de fundos da Chibagin Asset Management.

Apesar disso, o mercado não ficou sem notícias de fusões e compras de empresas, já que a mídia local relatou que a Bolsa de Osaka começará a negociar a integração de suas operações com a de Tóquio.

O descarregamento de posições futuras antes do vencimento mensal de opções e do vencimento trimestral dos contratos futuros, na sexta-feira, também foi um catalisador geral de vendas. Os dados do déficit comercial da China em fevereiro, divulgados no intervalo do almoço no Japão, exacerbaram o pessimismo na sessão da tarde. A China registrou um inesperado déficit comercial de US$ 7,3 bilhões em fevereiro, o primeiro desde março do ano passado, depois de apresentar superávit de US$ 6,45 bilhões em janeiro. As informações são da Dow Jones

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