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Bolsa de Tóquio fecha em baixa com realização de lucro

É crescente o sentimento de que o mercado financeiro japonês está superaquecido

Bolsa de Tóquio: o Nikkei encerrou o dia em queda de 0,56%, a 18.703,60 pontos (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 4 de março de 2015 às 07h42.

São Paulo - As ações negociadas em Tóquio fecharam em baixa nesta quarta-feira, pela segunda sessão consecutiva, em meio a um sentimento cada vez mais forte de que o mercado financeiro japonês está superaquecido, o que levou os investidores a uma busca por realização de lucros.

Diante disso, o índice Nikkei encerrou o dia em queda de 0,56%, a 18.703,60 pontos.

"Não há dúvidas, de um ponto de vista técnico, que o mercado passa por um superaquecimento depois dos ganhos dos últimos dias", disse Daisuke Uno, estrategista da Sumitomo Mitsui.

Os investidores alegaram ainda que há um resistência técnica em superar o nível de 19 mil pontos para o índice Nikkei e que há poucos incentivos para compras no momento, com os fundos públicos de pensão, em geral mais agressivos, adotando uma postura mais cautelosa.

Somaram-se a esse clima as denúncias que o primeiro-ministro do Japão, Shinzo Abe, recebeu em relação a doações questionáveis em campanha eleitoral, o que aumenta os riscos de uma nova agitação política no país. Ele negou as acusações.

Enquanto isso, o dólar apresentou ganhos tímidos em relação ao iene. Por volta das 3h (de Brasília), quando a Bolsa de Tóquio fechou, a moeda norte-americana subia para 119,76 ienes, ante o patamar de 119,72 ienes no fim da tarde de terça-feira.

No noticiário corporativo, a maior queda foi protagonizada pela Sharp, que caiu 5,3% após a Standard & Poor's rebaixar a neta de crédito a longo prazo para CCC+.

Entre as altas, destacam-se a Nippon Steel & Sumitomo Metal, que subiu 1,6%, e a Uniqlo, que avançou 7,7%. Com informações da Dow Jones Newswires

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Diante disso, o índice Nikkei encerrou o dia em queda de 0,56%, a 18.703,60 pontos.

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Os investidores alegaram ainda que há um resistência técnica em superar o nível de 19 mil pontos para o índice Nikkei e que há poucos incentivos para compras no momento, com os fundos públicos de pensão, em geral mais agressivos, adotando uma postura mais cautelosa.

Somaram-se a esse clima as denúncias que o primeiro-ministro do Japão, Shinzo Abe, recebeu em relação a doações questionáveis em campanha eleitoral, o que aumenta os riscos de uma nova agitação política no país. Ele negou as acusações.

Enquanto isso, o dólar apresentou ganhos tímidos em relação ao iene. Por volta das 3h (de Brasília), quando a Bolsa de Tóquio fechou, a moeda norte-americana subia para 119,76 ienes, ante o patamar de 119,72 ienes no fim da tarde de terça-feira.

No noticiário corporativo, a maior queda foi protagonizada pela Sharp, que caiu 5,3% após a Standard & Poor's rebaixar a neta de crédito a longo prazo para CCC+.

Entre as altas, destacam-se a Nippon Steel & Sumitomo Metal, que subiu 1,6%, e a Uniqlo, que avançou 7,7%. Com informações da Dow Jones Newswires

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