Bolsa de Tóquio fecha em alta com dólar mais forte
As especulações sobre uma possível vitória de Tóquio na disputa para sediar os Jogos Olímpicos de 2020 também ajudaram ações
Da Redação
Publicado em 2 de setembro de 2013 às 06h14.
Tóquio - As ações na Bolsa de Tóquio fecharam em alta no primeiro dia de negociações de setembro em meio a um baixo volume de operações. O dólar mais forte e as especulações sobre uma possível vitória de Tóquio na disputa para sediar os Jogos Olímpicos de 2020 ajudaram ações de incorporadoras imobiliárias.
O índice Nikkei subiu 184,06 pontos, ou 1,4%, para 13.572,92 pontos, o ganho porcentual mais acentuado desde 23 de agosto
As ações começaram a sessão em alta depois que o dólar se manteve resistente em face a outra onda de vendas em Wall Street na sexta-feira e um contínuo nervosismo sobre uma possível ação militar dos EUA na Síria.
"A situação na Síria não deve ser abordada por, pelo menos, uma semana, visto que as pesquisas de opinião pública se mostram essencialmente divididas e o Congresso terá de tomar uma decisão antes que qualquer ação seja feita", disse o estrategista Nicholas Smith, da CLSA.
Por volta do horário de fechamento da Bolsa de Tóquio, o dólar mudava de mãos a 98,55 ienes, bem acima de seus níveis da sessão anterior.
O analista acrescentou que os dados dos índice gerentes de compras de vários países, principalmente a China, foram bons sinais para uma recuperação iminente no comércio global.
A Federação Chinesa de Logística e Compra (CFLP, na sigla em inglês) informou neste domingo que o índice de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) do setor industrial da China subiu para uma leitura final de 51,0 em agosto, ante 50,3 em julho. Com o resultado, o índice registrou o maior nível em 16 meses.
Antes da abertura dos mercados, o Ministério de Finanças do Japão publicou que o investimento de capital gasto por empresas do país aumentou 2,9% no segundo trimestre em comparação com os três meses imediatamente anteriores. A pesquisa foi interpretada como fator favorável para incentivar o primeiro-ministro japonês Shinzo Abe a ir em frente com o planejado aumento do imposto sobre vendas.
Ainda assim, os investidores estrangeiros permanecem relutantes em construir grandes posições em meio às expectativas de que o Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) reduzirá o seu programa de estímulos à economia norte-americana em breve. Um diretor de negociação de ações de uma corretora estrangeira também apontou que existe a possibilidade de uma correção iminente em Wall Street. As incertezas sobre a intervenção militar na Síria também devem mexer com os mercados.
Os níveis de participação continuam anêmicos, com um total de apenas 1,85 bilhão de ações negociadas, tendo movimentado 1,46 trilhões de ienes.
As negociações de contratos futuros ajudaram as ações de empresas com grande peso no índice. A Fast Retailing, o SoftBank e a KDDI terminaram o pregão com altas de 2,7%, 1,8% e 1,8%, respectivamente.
Além disso, a especulação de que Tóquio pode ganhar uma disputa e se tornar a cidade-sede dos Jogos Olímpicos de Verão de 2020 foi um dos principais fatores para as ações nesta segunda-feira, puxando incorporadoras imobiliárias para cima. Fonte: Dow Jones Newswires.
Tóquio - As ações na Bolsa de Tóquio fecharam em alta no primeiro dia de negociações de setembro em meio a um baixo volume de operações. O dólar mais forte e as especulações sobre uma possível vitória de Tóquio na disputa para sediar os Jogos Olímpicos de 2020 ajudaram ações de incorporadoras imobiliárias.
O índice Nikkei subiu 184,06 pontos, ou 1,4%, para 13.572,92 pontos, o ganho porcentual mais acentuado desde 23 de agosto
As ações começaram a sessão em alta depois que o dólar se manteve resistente em face a outra onda de vendas em Wall Street na sexta-feira e um contínuo nervosismo sobre uma possível ação militar dos EUA na Síria.
"A situação na Síria não deve ser abordada por, pelo menos, uma semana, visto que as pesquisas de opinião pública se mostram essencialmente divididas e o Congresso terá de tomar uma decisão antes que qualquer ação seja feita", disse o estrategista Nicholas Smith, da CLSA.
Por volta do horário de fechamento da Bolsa de Tóquio, o dólar mudava de mãos a 98,55 ienes, bem acima de seus níveis da sessão anterior.
O analista acrescentou que os dados dos índice gerentes de compras de vários países, principalmente a China, foram bons sinais para uma recuperação iminente no comércio global.
A Federação Chinesa de Logística e Compra (CFLP, na sigla em inglês) informou neste domingo que o índice de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) do setor industrial da China subiu para uma leitura final de 51,0 em agosto, ante 50,3 em julho. Com o resultado, o índice registrou o maior nível em 16 meses.
Antes da abertura dos mercados, o Ministério de Finanças do Japão publicou que o investimento de capital gasto por empresas do país aumentou 2,9% no segundo trimestre em comparação com os três meses imediatamente anteriores. A pesquisa foi interpretada como fator favorável para incentivar o primeiro-ministro japonês Shinzo Abe a ir em frente com o planejado aumento do imposto sobre vendas.
Ainda assim, os investidores estrangeiros permanecem relutantes em construir grandes posições em meio às expectativas de que o Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) reduzirá o seu programa de estímulos à economia norte-americana em breve. Um diretor de negociação de ações de uma corretora estrangeira também apontou que existe a possibilidade de uma correção iminente em Wall Street. As incertezas sobre a intervenção militar na Síria também devem mexer com os mercados.
Os níveis de participação continuam anêmicos, com um total de apenas 1,85 bilhão de ações negociadas, tendo movimentado 1,46 trilhões de ienes.
As negociações de contratos futuros ajudaram as ações de empresas com grande peso no índice. A Fast Retailing, o SoftBank e a KDDI terminaram o pregão com altas de 2,7%, 1,8% e 1,8%, respectivamente.
Além disso, a especulação de que Tóquio pode ganhar uma disputa e se tornar a cidade-sede dos Jogos Olímpicos de Verão de 2020 foi um dos principais fatores para as ações nesta segunda-feira, puxando incorporadoras imobiliárias para cima. Fonte: Dow Jones Newswires.