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Bolsa de Tóquio fecha em alta

As ações de empresas do mercado imobiliário, do setor financeiro ou de exportadores puxou o mercado para cima

Bolsa de Tóquio: o índice Nikkei avançou 1,6%, fechando a sessão com 12.833,64 pontos, após uma alta de 2,2% no pregão anterior (REUTERS/Toru Hanai)
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Da Redação

Publicado em 5 de abril de 2013 às 06h23.

Tóquio - As ações na Bolsa de Tóquio fecharam em terreno positivo nesta sexta-feira, com o índice Nikkei atingindo o nível mais alto em quatro anos e sete meses, ajudado pelo enfraquecimento do iene, um dia após Banco do Japão (BoJ) anunciar um grande programa de relaxamento monetário.

O pregão também foi marcado pelo recorde histórico do volume de negociações.

As ações de empresas do mercado imobiliário, do setor financeiro ou de exportadores puxou o mercado para cima. A Sumitomo Realty & Development, o Credit Saison e a Toyota Motor se beneficiaram da onda de compras por causa da expectativa de valorização de ativos sob uma economia inflacionária.

O índice Nikkei avançou 1,6%, fechando a sessão com 12.833,64 pontos, após uma alta de 2,2% no pregão anterior. O nível de fechamento foi o mais alto desde 1º de setembro de 2008.

Nos últimos três dias, o índice subiu 6,9%, recordando a negociação volátil que caracterizou os dias seguintes ao terremoto de 11 de março de 2011, o que deixara mercados em desordem.

O volume de negociações totalizou 6,45 bilhões de ações - um novo recorde histórico - e superou a marca anterior de 5,77 bilhões de ações de 15 de março de 2011.

As ações abriram em forte alta depois que o programa do BoJ foi recebido calorosamente pelos investidores estrangeiros. Mais cedo, a decisão do banco central do Japão ajudou a puxar as ações norte-americanas, compensando dados ruins do mercado de trabalho.

"Os investidores estrangeiros já não têm escolha a não ser comprar ações japonesas", disse Kenichi Hirano, analista de mercado da Tachibana Securities.

"A Europa continua atolada em dívidas e problemas de emprego, enquanto as ações dos EUA parecem estar muito caras. O Japão é o mercado mais subvalorizado do mundo, oferecendo a melhor oportunidade para apreciação do preço de ações."


Na primeira semana do novo ano fiscal, o Nikkei teve um aumento de 3,5%, e agora acumula ganhos de 23% no ano.

Apesar do aumento no volume de sexta-feira, os traders observaram que a ação foi dominada principalmente por fundos de hedge.

"Os fundos de hedge foram pegos de surpresa tanto quanto todos os outros pela ousadia do BoJ", disse um diretor de uma corretora estrangeira. "A maior parte do seu foco estava em empresas do setor financeiro e ativos considerados subvalorizados."

As ações do setor imobiliário lideraram o mercado pelo segundo dia consecutivo, com a Sumitomo Realty & Development avançando 13%, a Mitsubishi Estate subindo 11% e a Tokyo Tatemono ganhando 21%.

Entre as empresas de finanças, o Mitsubishi UFJ Financial Group ganhou 5,0% depois de um avanço de 5,5% na quinta-feira. A Nomura Holdings avançou 4,0%, atingindo seu nível mais alto desde 2010. A Credit Saison fechou o pregão em alta de 9,4%.

As firmas de seguro de vida ficaram entre os grandes perdedores da sessão, atingidas por um declínio nas taxas de juro de longo prazo em suas carteiras de títulos. Os yields dos títulos do governo japonês de 10 anos caíram para o menor nível já registrado, ilustrando o lado negativo do anúncio do BoJ.

A Sony Financial Holdings perdeu 8,0% e a Dai-ichi Life Insurance cedeu 6,4%.

O dólar voltou a subir ante os níveis de dias anteriores, e foi mudando de mãos em torno de 96,21 ienes no encerramento do pregão por volta das 3h (em Brasília). A Toyota Motor liderou exportadores com um ganho de 3,4%. As informações são da Dow Jones.

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Tóquio - As ações na Bolsa de Tóquio fecharam em terreno positivo nesta sexta-feira, com o índice Nikkei atingindo o nível mais alto em quatro anos e sete meses, ajudado pelo enfraquecimento do iene, um dia após Banco do Japão (BoJ) anunciar um grande programa de relaxamento monetário.

O pregão também foi marcado pelo recorde histórico do volume de negociações.

As ações de empresas do mercado imobiliário, do setor financeiro ou de exportadores puxou o mercado para cima. A Sumitomo Realty & Development, o Credit Saison e a Toyota Motor se beneficiaram da onda de compras por causa da expectativa de valorização de ativos sob uma economia inflacionária.

O índice Nikkei avançou 1,6%, fechando a sessão com 12.833,64 pontos, após uma alta de 2,2% no pregão anterior. O nível de fechamento foi o mais alto desde 1º de setembro de 2008.

Nos últimos três dias, o índice subiu 6,9%, recordando a negociação volátil que caracterizou os dias seguintes ao terremoto de 11 de março de 2011, o que deixara mercados em desordem.

O volume de negociações totalizou 6,45 bilhões de ações - um novo recorde histórico - e superou a marca anterior de 5,77 bilhões de ações de 15 de março de 2011.

As ações abriram em forte alta depois que o programa do BoJ foi recebido calorosamente pelos investidores estrangeiros. Mais cedo, a decisão do banco central do Japão ajudou a puxar as ações norte-americanas, compensando dados ruins do mercado de trabalho.

"Os investidores estrangeiros já não têm escolha a não ser comprar ações japonesas", disse Kenichi Hirano, analista de mercado da Tachibana Securities.

"A Europa continua atolada em dívidas e problemas de emprego, enquanto as ações dos EUA parecem estar muito caras. O Japão é o mercado mais subvalorizado do mundo, oferecendo a melhor oportunidade para apreciação do preço de ações."


Na primeira semana do novo ano fiscal, o Nikkei teve um aumento de 3,5%, e agora acumula ganhos de 23% no ano.

Apesar do aumento no volume de sexta-feira, os traders observaram que a ação foi dominada principalmente por fundos de hedge.

"Os fundos de hedge foram pegos de surpresa tanto quanto todos os outros pela ousadia do BoJ", disse um diretor de uma corretora estrangeira. "A maior parte do seu foco estava em empresas do setor financeiro e ativos considerados subvalorizados."

As ações do setor imobiliário lideraram o mercado pelo segundo dia consecutivo, com a Sumitomo Realty & Development avançando 13%, a Mitsubishi Estate subindo 11% e a Tokyo Tatemono ganhando 21%.

Entre as empresas de finanças, o Mitsubishi UFJ Financial Group ganhou 5,0% depois de um avanço de 5,5% na quinta-feira. A Nomura Holdings avançou 4,0%, atingindo seu nível mais alto desde 2010. A Credit Saison fechou o pregão em alta de 9,4%.

As firmas de seguro de vida ficaram entre os grandes perdedores da sessão, atingidas por um declínio nas taxas de juro de longo prazo em suas carteiras de títulos. Os yields dos títulos do governo japonês de 10 anos caíram para o menor nível já registrado, ilustrando o lado negativo do anúncio do BoJ.

A Sony Financial Holdings perdeu 8,0% e a Dai-ichi Life Insurance cedeu 6,4%.

O dólar voltou a subir ante os níveis de dias anteriores, e foi mudando de mãos em torno de 96,21 ienes no encerramento do pregão por volta das 3h (em Brasília). A Toyota Motor liderou exportadores com um ganho de 3,4%. As informações são da Dow Jones.

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