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Bolsa de NY pode retirar ADSs da YPF de listagem de ações

A companhia parou de cumprir as regras depois que o governo argentino assumiu controle administrativo sobre a empresa em meados de abril

Acionistas da NYSE (Spencer Platt/Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 16 de maio de 2012 às 15h14.

Buenos Aires - A petrolífera argentina nacionalizada YPF informou nesta quarta-feira que corre o risco de ver seus American Depositary Shares (ADSs) retirados da bolsa de valores de Nova York (NYSE) por descumprimento de todas as exigências regulatórias.

A companhia parou de cumprir as regras depois que o governo argentino assumiu controle administrativo sobre a empresa em meados de abril. A presidente argentina, Cristina Kirchner, promulgou uma lei no começo de maio para expropriar a parte majoritária da YPF, sob controle da espanhola Repsol.

O preço dos ADS chegou a cair mais de 6 por cento por conta do alerta da YPF, ante perda anterior de 2 por cento. A YPF disse em comunicado enviado à Securities and Exchange Commission (SEC, órgão regulador do mercado dos Estados Unidos) que em 16 de abril parou de atender exigências de comitê de auditoria.

"Se não conseguirmos resolver essa deficiência, as regras preveem que a Bolsa de Nova York pode iniciar um processo de suspensão e deslistagem em relação a nossas ações", afirmou a YPF em comunicado. "Se a bolsa deslistar nossas ADS, haverá um mercado limitado para elas, operá-las será mais difícil e o preço cairá ainda mais", previu a petrolífera.

"Além disso, (...) nossa capacidade de levantar capital adicional provavelmente será prejudicada", acrescentou.

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Buenos Aires - A petrolífera argentina nacionalizada YPF informou nesta quarta-feira que corre o risco de ver seus American Depositary Shares (ADSs) retirados da bolsa de valores de Nova York (NYSE) por descumprimento de todas as exigências regulatórias.

A companhia parou de cumprir as regras depois que o governo argentino assumiu controle administrativo sobre a empresa em meados de abril. A presidente argentina, Cristina Kirchner, promulgou uma lei no começo de maio para expropriar a parte majoritária da YPF, sob controle da espanhola Repsol.

O preço dos ADS chegou a cair mais de 6 por cento por conta do alerta da YPF, ante perda anterior de 2 por cento. A YPF disse em comunicado enviado à Securities and Exchange Commission (SEC, órgão regulador do mercado dos Estados Unidos) que em 16 de abril parou de atender exigências de comitê de auditoria.

"Se não conseguirmos resolver essa deficiência, as regras preveem que a Bolsa de Nova York pode iniciar um processo de suspensão e deslistagem em relação a nossas ações", afirmou a YPF em comunicado. "Se a bolsa deslistar nossas ADS, haverá um mercado limitado para elas, operá-las será mais difícil e o preço cairá ainda mais", previu a petrolífera.

"Além disso, (...) nossa capacidade de levantar capital adicional provavelmente será prejudicada", acrescentou.

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