Bolsa da Venezuela tem maior alta do mundo; veja ranking
Brasil ocupa apenas a 51ª posição em uma lista compilada pela Austinvest
Da Redação
Publicado em 3 de janeiro de 2013 às 14h42.
São Paulo – A Bolsa da Venezuela disparou 300% em 2012 e deixou muito para trás as maiores e mais importantes do mundo. É certo que o mercado por lá não representa em grande parte o que acontece no país por conta das várias nacionalizações realizadas pelo presidente Hugo Chávez , principalmente no setor de energia, mas subiu muito com as expectativas de mudança nas políticas econômicas em uma eventual troca de governo.
Chávez foi reeleito para um novo governo até 2019, mas não sem antes despejar mais recursos do governo para incentivar a economia em um ano eleitoral. O resultado foi uma forte desvalorização da moeda do país, o bolívar, e o avanço do índice mesmo com o resultado desfavorável para os capitalistas do país.
BRICs
Os países que compõem o grupo de países BRIC (Brasil, Rússia, Índia e China) tiveram uma média de crescimento de 7,7% no ano, contra a média geral de 9,7%. O índice da bolsa indiana apresentou o melhor desempenho com uma alta de 25,7%. O Ibovespa avançou 7,8% e ficou apenas na 51ª posição. China e Rússia alcançaram uma valorização de 7,6% e 5,4%, respectivamente.
“O desempenho das bolsas de valores dos BRICs reflete, em boa medida, a expectativa do mercado em relação ao desempenho dessas economias em 2012 e, principalmente, pela queda dos preços de alguma commodities agrícolas e minerais. Com o agravamento da crise na Zona do Euro e a recuperação lenta dos EUA tem afetado de forma direta e indiretamente o desempenho das economias do BRICs”, explica a Austin em seu relatório.
Zona do Euro
Na Europa, o desempenho que mais chama atenção é da combalida Grécia. Apesar da profunda recessão no país, a bolsa subiu para corrigir a deprimida pontuação atingida nos últimos anos enquanto não se tinha uma solução à vista para a crise na região. Agora, com a casa um pouco mais arrumada, os investidores voltaram ao país e a bolsa saltou 49,2%. O mercado espanhol, por sua vez, caiu 5%.
EUA
Os investidores nos Estados Unidos continuaram cautelosos sobre o ritmo de recuperação da economia do país e os índices apresentaram tímidas valorizações. A indefinição sobre as políticas fiscais atrapalhou o desempenho nos últimos meses. Confira a seguir o ranking divulgado pela Austing Rating com dados da Bloomberg:
Ranking | País | Variação | Índice |
---|---|---|---|
1º | Venezuela | 302,81% | Caracas Stock Exchange Stock Market Index (IBVC) |
2º | Paquistão | 52,28% | Karachi All Share Index (KSE) |
3º | Egito Egyptian | 50,80% | EGX 30 Price Return Index (CASE) |
4º | Turquia | 50,25% | Istanbul Stock Exchange National 100 Index (XU100) |
5º | Grécia | 49,22% | Athens Stock Exchange General Index (ASE) |
6º | Estônia | 37,93% | OMX Tallinn Index (TALSE) |
7º | Tailândia | 35,76% | Stock Exchange of Thailand SET Index (SET) |
8º | Nigéria | 35,45% | Nigerian Stock Exchange All Share Index (NGSEINDX) |
9º | Filipinas | 32,95% | Philippines Stock Exchange PSEi Index (PCOMP) |
10º | Quênia | 30,45% | Nairobi Securities Exchange Ltd 20 Index (KNSMIDX) |
11º | Alemanha | 29,06% | Deutsche Borse AG German Stock Index DAX (DAX) |
12º | Dinamarca | 27,24% | OMX Copenhagen 20 Index (KFX) |
13º | Áustria | 26,94% | Vienna Stock Exchange Austrian Traded Index (ATX) |
14º | Polônia | 26,24% | Warsaw Stock Exchange WIG Total Return Index (WIG) |
15º | Índia | 25,70% | BSE India Sensex 30 Index (SENSEX) |
16º | Japão | 22,94% | Nikkei 225 (NKY) |
17º | África do Sul | 22,67% | FTSE/JSE Africa All Share Index (JALSH) |
18º | Hong Kong | 22,35% | Hong Kong Hang Seng Index (HSI) |
19º | Cingapura | 21,27% | FTSE ST All-Share Index (FSTAS) |
20º | Panamá | 20,77% | Bolsa de Valores de Panama General Index (BVPS) |
21º | Emirados Árabes | 19,89% | Dubai Dubai Financial Market General Index (DFMGI) |
22º | Bélgica | 18,83% | BEL 20 Index (BEL20) |
23º | Lituânia | 18,77% | OMX Vilnius Index (VILSE) |
24º | Romênia | 18,74% | Bucharest Stock Exchage Trading Composite Index (BET) |
25º | Vietnã | 17,69% | Vietnam Ho Chi Minh Stock Index / VN-Index (VNINDEX) |
33º | EUA | 15,52% | Nasdaq NASDAQ Composite Index (CCMP) |
35º | França | 15,23% | CAC 40 Index (CAC) |
36º | República Tcheca | 14,01% | Prague Stock Exchange Index (PX) |
37º | Tanzânia | 14,00% | Tanzania All Share Index (DARSDSEI) |
38º | Austrália | 13,46% | Australian Stock Exchange All Ordinaries Index (AS30) |
39º | Indonésia | 13,34% | Jakarta Stock Exchange Composite Index (JCI) |
40º | EUA | 12,92% | S&P 500 S&P 500 Index (SPX) |
51º | Brasil | 7,82% | Sao Paulo Stock Exchange Index (IBOV) |
55º | China | 7,55% | Shenzhen CSI 300 Index (SHSZ300) |
61º | EUA | 6,65% | Dow Jones Dow Jones Industrial Average (INDU) |
66º | Rússia | 5,39% | MICEX Index (INDEXCF) |
São Paulo – A Bolsa da Venezuela disparou 300% em 2012 e deixou muito para trás as maiores e mais importantes do mundo. É certo que o mercado por lá não representa em grande parte o que acontece no país por conta das várias nacionalizações realizadas pelo presidente Hugo Chávez , principalmente no setor de energia, mas subiu muito com as expectativas de mudança nas políticas econômicas em uma eventual troca de governo.
Chávez foi reeleito para um novo governo até 2019, mas não sem antes despejar mais recursos do governo para incentivar a economia em um ano eleitoral. O resultado foi uma forte desvalorização da moeda do país, o bolívar, e o avanço do índice mesmo com o resultado desfavorável para os capitalistas do país.
BRICs
Os países que compõem o grupo de países BRIC (Brasil, Rússia, Índia e China) tiveram uma média de crescimento de 7,7% no ano, contra a média geral de 9,7%. O índice da bolsa indiana apresentou o melhor desempenho com uma alta de 25,7%. O Ibovespa avançou 7,8% e ficou apenas na 51ª posição. China e Rússia alcançaram uma valorização de 7,6% e 5,4%, respectivamente.
“O desempenho das bolsas de valores dos BRICs reflete, em boa medida, a expectativa do mercado em relação ao desempenho dessas economias em 2012 e, principalmente, pela queda dos preços de alguma commodities agrícolas e minerais. Com o agravamento da crise na Zona do Euro e a recuperação lenta dos EUA tem afetado de forma direta e indiretamente o desempenho das economias do BRICs”, explica a Austin em seu relatório.
Zona do Euro
Na Europa, o desempenho que mais chama atenção é da combalida Grécia. Apesar da profunda recessão no país, a bolsa subiu para corrigir a deprimida pontuação atingida nos últimos anos enquanto não se tinha uma solução à vista para a crise na região. Agora, com a casa um pouco mais arrumada, os investidores voltaram ao país e a bolsa saltou 49,2%. O mercado espanhol, por sua vez, caiu 5%.
EUA
Os investidores nos Estados Unidos continuaram cautelosos sobre o ritmo de recuperação da economia do país e os índices apresentaram tímidas valorizações. A indefinição sobre as políticas fiscais atrapalhou o desempenho nos últimos meses. Confira a seguir o ranking divulgado pela Austing Rating com dados da Bloomberg:
Ranking | País | Variação | Índice |
---|---|---|---|
1º | Venezuela | 302,81% | Caracas Stock Exchange Stock Market Index (IBVC) |
2º | Paquistão | 52,28% | Karachi All Share Index (KSE) |
3º | Egito Egyptian | 50,80% | EGX 30 Price Return Index (CASE) |
4º | Turquia | 50,25% | Istanbul Stock Exchange National 100 Index (XU100) |
5º | Grécia | 49,22% | Athens Stock Exchange General Index (ASE) |
6º | Estônia | 37,93% | OMX Tallinn Index (TALSE) |
7º | Tailândia | 35,76% | Stock Exchange of Thailand SET Index (SET) |
8º | Nigéria | 35,45% | Nigerian Stock Exchange All Share Index (NGSEINDX) |
9º | Filipinas | 32,95% | Philippines Stock Exchange PSEi Index (PCOMP) |
10º | Quênia | 30,45% | Nairobi Securities Exchange Ltd 20 Index (KNSMIDX) |
11º | Alemanha | 29,06% | Deutsche Borse AG German Stock Index DAX (DAX) |
12º | Dinamarca | 27,24% | OMX Copenhagen 20 Index (KFX) |
13º | Áustria | 26,94% | Vienna Stock Exchange Austrian Traded Index (ATX) |
14º | Polônia | 26,24% | Warsaw Stock Exchange WIG Total Return Index (WIG) |
15º | Índia | 25,70% | BSE India Sensex 30 Index (SENSEX) |
16º | Japão | 22,94% | Nikkei 225 (NKY) |
17º | África do Sul | 22,67% | FTSE/JSE Africa All Share Index (JALSH) |
18º | Hong Kong | 22,35% | Hong Kong Hang Seng Index (HSI) |
19º | Cingapura | 21,27% | FTSE ST All-Share Index (FSTAS) |
20º | Panamá | 20,77% | Bolsa de Valores de Panama General Index (BVPS) |
21º | Emirados Árabes | 19,89% | Dubai Dubai Financial Market General Index (DFMGI) |
22º | Bélgica | 18,83% | BEL 20 Index (BEL20) |
23º | Lituânia | 18,77% | OMX Vilnius Index (VILSE) |
24º | Romênia | 18,74% | Bucharest Stock Exchage Trading Composite Index (BET) |
25º | Vietnã | 17,69% | Vietnam Ho Chi Minh Stock Index / VN-Index (VNINDEX) |
33º | EUA | 15,52% | Nasdaq NASDAQ Composite Index (CCMP) |
35º | França | 15,23% | CAC 40 Index (CAC) |
36º | República Tcheca | 14,01% | Prague Stock Exchange Index (PX) |
37º | Tanzânia | 14,00% | Tanzania All Share Index (DARSDSEI) |
38º | Austrália | 13,46% | Australian Stock Exchange All Ordinaries Index (AS30) |
39º | Indonésia | 13,34% | Jakarta Stock Exchange Composite Index (JCI) |
40º | EUA | 12,92% | S&P 500 S&P 500 Index (SPX) |
51º | Brasil | 7,82% | Sao Paulo Stock Exchange Index (IBOV) |
55º | China | 7,55% | Shenzhen CSI 300 Index (SHSZ300) |
61º | EUA | 6,65% | Dow Jones Dow Jones Industrial Average (INDU) |
66º | Rússia | 5,39% | MICEX Index (INDEXCF) |