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Bovespa cai 2,73%, mas acumula alta de 5,96% na semana

São Paulo - O efeito do corte de 0,50 ponto porcentual da taxa básica de juros Selic pelo Banco Central - uma alta de 2,87% no pregão de ontem da Bovespa - foi anulado hoje. Os investidores se voltaram à realidade externa, onde o nível de emprego norte-americano mais uma vez desapontou, e "colaram" o […]

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 2 de setembro de 2011 às 18h18.

São Paulo - O efeito do corte de 0,50 ponto porcentual da taxa básica de juros Selic pelo Banco Central - uma alta de 2,87% no pregão de ontem da Bovespa - foi anulado hoje. Os investidores se voltaram à realidade externa, onde o nível de emprego norte-americano mais uma vez desapontou, e "colaram" o desempenho do índice Bovespa aos índices acionários em Wall Street. Assim, a retomada dos 58 mil pontos foi efêmera e a Bolsa voltou para os 56 mil.

O Ibovespa terminou o dia com perda de 2,73%, aos 56.531,62 pontos. Na mínima, registrou 56.302 (-3,13%) e, na máxima, os 58.114 pontos (-0,01%). Nestes dois dias de setembro, um pregão praticamente anulou o outro e o resultado acumulado é de pequeno ganho de 0,06%. Na semana, o Ibovespa subiu 5,96%, mas ainda registra queda de 18,43% em 2011. O volume financeiro totalizou R$ 7,111 bilhões hoje. Os dados são preliminares.

Segundo operadores, muitos investidores aproveitaram a alta da véspera para zerar posições e sair de papéis em que estavam muito vendidos. Para esses profissionais, o efeito da redução da Selic foi fictício e também efêmero, já que o cenário externo continua frágil e é para lá que as atenções se voltam. Como aconteceu hoje.

Nos EUA, o Departamento de Trabalho divulgou dados ruins. Embora a taxa de desemprego tenha ficado dentro do esperado ao manter-se estável em 9,1% em agosto, a previsão de criação de 80 mil vagas não se confirmou: o número de postos de trabalho ficou estável em agosto, no pior resultado desde o pequeno declínio registrado em setembro do ano passado.

Para ajudar, na Europa, azedaram as negociações entre o governo grego e representantes da Comissão Europeia, do Banco Central Europeu (BCE) e do Fundo Monetário Internacional (FMI), em meio à falta de consenso sobre a habilidade de o país atingir suas metas de redução do déficit do orçamento. Assim, há dúvidas se o país conseguirá obter a parcela de 8 bilhões de euros do pacote de ajuda de 110 bilhões de euros concedido no ano passado.

Em Wall Street, o Dow Jones terminou com perda de 2,20%, aos 11.240,26 pontos, o S&P-500 recuou 2,53%, aos 1.173,97 pontos, e o Nasdaq registrou baixa de 2,58%, aos 2.480,33 pontos. Com exceção da Bolsa de Lisboa, que subiu, as bolsas europeias fecharam com perdas acima de 2%.

No Brasil, poucas ações subiram. Petrobras ON caiu 3,02% e Petrobras PN perdeu 3,18%. Na Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex), o contrato do petróleo para outubro recuou 2,79%, a US$ 86,45 o barril. Vale ON recuou 1,46% e Vale PNA perdeu 1,56%.

São Paulo - O efeito do corte de 0,50 ponto porcentual da taxa básica de juros Selic pelo Banco Central - uma alta de 2,87% no pregão de ontem da Bovespa - foi anulado hoje. Os investidores se voltaram à realidade externa, onde o nível de emprego norte-americano mais uma vez desapontou, e "colaram" o desempenho do índice Bovespa aos índices acionários em Wall Street. Assim, a retomada dos 58 mil pontos foi efêmera e a Bolsa voltou para os 56 mil.

O Ibovespa terminou o dia com perda de 2,73%, aos 56.531,62 pontos. Na mínima, registrou 56.302 (-3,13%) e, na máxima, os 58.114 pontos (-0,01%). Nestes dois dias de setembro, um pregão praticamente anulou o outro e o resultado acumulado é de pequeno ganho de 0,06%. Na semana, o Ibovespa subiu 5,96%, mas ainda registra queda de 18,43% em 2011. O volume financeiro totalizou R$ 7,111 bilhões hoje. Os dados são preliminares.

Segundo operadores, muitos investidores aproveitaram a alta da véspera para zerar posições e sair de papéis em que estavam muito vendidos. Para esses profissionais, o efeito da redução da Selic foi fictício e também efêmero, já que o cenário externo continua frágil e é para lá que as atenções se voltam. Como aconteceu hoje.

Nos EUA, o Departamento de Trabalho divulgou dados ruins. Embora a taxa de desemprego tenha ficado dentro do esperado ao manter-se estável em 9,1% em agosto, a previsão de criação de 80 mil vagas não se confirmou: o número de postos de trabalho ficou estável em agosto, no pior resultado desde o pequeno declínio registrado em setembro do ano passado.

Para ajudar, na Europa, azedaram as negociações entre o governo grego e representantes da Comissão Europeia, do Banco Central Europeu (BCE) e do Fundo Monetário Internacional (FMI), em meio à falta de consenso sobre a habilidade de o país atingir suas metas de redução do déficit do orçamento. Assim, há dúvidas se o país conseguirá obter a parcela de 8 bilhões de euros do pacote de ajuda de 110 bilhões de euros concedido no ano passado.

Em Wall Street, o Dow Jones terminou com perda de 2,20%, aos 11.240,26 pontos, o S&P-500 recuou 2,53%, aos 1.173,97 pontos, e o Nasdaq registrou baixa de 2,58%, aos 2.480,33 pontos. Com exceção da Bolsa de Lisboa, que subiu, as bolsas europeias fecharam com perdas acima de 2%.

No Brasil, poucas ações subiram. Petrobras ON caiu 3,02% e Petrobras PN perdeu 3,18%. Na Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex), o contrato do petróleo para outubro recuou 2,79%, a US$ 86,45 o barril. Vale ON recuou 1,46% e Vale PNA perdeu 1,56%.

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