Ibovespa avança com exterior misto; Petrobras sobe
Às 15:15, o Ibovespa subia 0,78%, a 98.031,34 pontos
Reuters
Publicado em 28 de agosto de 2019 às 10h14.
Última atualização em 28 de agosto de 2019 às 15h54.
São Paulo — O Ibovespa não mostrava uma tendência clara na manhã desta quarta-feira, em meio a um cenário misto no ambiente financeiro internacional, onde permanecem preocupações com o risco de recessão da economia global, com o avanço de Petrobras e empresas de proteínas ajudando a atenuar a pressão negativa.
Às 15:15, o Ibovespa subia 0,78%, a 98.031,34 pontos.
"O clima de incerteza no mercado financeiro global não se dissipou", avalia a equipe da corretora Mirae Asset, citando que a sensação de que uma recessão esteja se aproximando pressiona, enquanto a questão da guerra comercial não mostra novidade.
Em Wall Street, os principais índices acionários oscilavam próximo da estabilidade e o petróleo também se valorizava, mas o dólar se fortalecia frente a outras moedas e o minério de ferro teve nova sessão negativa.
No caso do Brasil, os analistas Fernando Bresciani e Pedro Galdi, da Mirae, ressaltam que o Ibovespa segue sem força e com grande volatilidade, conforme nota a clientes.
"A piora do humor externo afeta todos os mercados e os países emergentes não escapam desta contaminação, principalmente o mercado acionário no Brasil, que vive os reflexos do atraso das reformas e a piora de expectativas de curto prazo."
Destaques
- KROTON recuava 0,2%, outro destaque negativo, caminhando para a quinta sessão consecutiva de queda, ampliando a perda no mês para mais de 20%. YDUQS (ex-Estácio) subia 2,23%.
- PETROBRAS PN avançava 0,9%, encontrando suporte na alta dos preços do petróleo no mercado internacional.
- ELETROBRAS PNB subia 1,98%. O ministro de Minas e Energia disse que o governo ainda conversa com o Legislativo sobre o melhor momento para o envio ao Congresso do modelo de capitalização companhia.
- JBS subia 2,05%, tendo no radar que a controlada Pilgrim's Pride Corporation assinou contrato para adquirir a Tulip Company, em uma transação avaliando a empresa britânica em aproximadamente 354 milhões de dólares.
- BRF e MARFRIG subiam 1,92% e 0,13%, respectivamente, conforme permanecem expectativas favoráveis sobre a demanda de proteínas em razão do surto de febre suína africana na China.
- VALE perdia 0,07%, tendo de pano de fundo a queda dos preços do minério de ferro na China, onde futuros da commodity atingiram o menor nível em dois meses e meio. BRADESPAR PN, por sua vez, subia 1,37%.
- BRADESCO PN subia 0,14%, também pesando no Ibovespa, mas ITAÚ UNIBANCO PN subia 0,38%.