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Bolsa abre pregão em alta, mas ação da Petrobras cai

São Paulo - A sexta-feira espremida entre o feriado e o final de semana começou agitada para a Bolsa de Valores de São Paulo, que tem o noticiário externo de ontem e o de hoje para digerir. As primeiras horas de negócios devem ser dedicadas aos ajustes de preços, em especial nos papéis da Petrobras. […]

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 24 de junho de 2011 às 10h34.

São Paulo - A sexta-feira espremida entre o feriado e o final de semana começou agitada para a Bolsa de Valores de São Paulo, que tem o noticiário externo de ontem e o de hoje para digerir. As primeiras horas de negócios devem ser dedicadas aos ajustes de preços, em especial nos papéis da Petrobras. A expectativa é de uma abertura negativa para os papéis da estatal. O índice Bovespa registrava alta de 0,38% a 61.427,96 pontos às 10h12, logo após a abertura do pregão regular. Petrobras ON caía 0,39% e Petrobras PN cedia 0,34%..

Ontem, os ADRs de Petrobras recuaram mais de 2% no exterior, reagindo à inesperada decisão da Agência Internacional de Energia (AIE) de liberação de estoque estratégico, que derrubou na quinta-feira os preços do petróleo. Serão colocados 60 milhões de barris de petróleo no mercado, sendo que metade virá das reservas dos Estados Unidos (o que não era feito desde 2005). Segundo a AIE, a medida é uma resposta à redução da oferta da Líbia, mas analistas avaliam que o objetivo é de aliviar a desaceleração econômica em curso - até porque, a guerra da Líbia começou há meses. Hoje, o petróleo apresenta baixa moderada, próximo à estabilidade.

Mas como o clima internacional hoje é favorável, a Bolsa tende a acompanhar o exterior, porém com volume de negócio retraído por causa do feriado de ontem.

Os mercados abriram mais otimistas, ecoando a informação de que a Grécia fechou, ontem, um acordo com a União Europeia (UE) e o Fundo Monetário Internacional (FMI) sobre um pacote de austeridade de cinco anos. Esse acordo poderia abrir caminho para um novo empréstimo ao país, se o parlamento grego aprovar as medidas.

Na Europa, as bolsas operam em alta. Londres subia 1,01% às 10h10 e a Bolsa de Paris, 1,27%. Frankfurt ganhava 0,94%. A exceção na região é a Bolsa de Milão, que recuava na esteira da notícia de que a Moody's colocou em revisão para rebaixamento o rating de 16 bancos italianos, o que também ajudava a enfraquecer o euro.

Nos EUA, os índices futuros de ações operam em alta ao redor de 0,3%. O mercado parece ter recebido bem os dados divulgados nesta manhã. O Produto Interno Bruto (PIB) revisado do primeiro trimestre cresceu à taxa anual ajustada pela inflação de 1,9%, em vez de 1,8% como estimado antes. As encomendas de bens duráveis tiveram crescimento acima do previsto, de 1,9% em maio. Economistas previam alta de 1,6% das encomendas. Em abril, as encomendas caíram 2,7%.

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São Paulo - A sexta-feira espremida entre o feriado e o final de semana começou agitada para a Bolsa de Valores de São Paulo, que tem o noticiário externo de ontem e o de hoje para digerir. As primeiras horas de negócios devem ser dedicadas aos ajustes de preços, em especial nos papéis da Petrobras. A expectativa é de uma abertura negativa para os papéis da estatal. O índice Bovespa registrava alta de 0,38% a 61.427,96 pontos às 10h12, logo após a abertura do pregão regular. Petrobras ON caía 0,39% e Petrobras PN cedia 0,34%..

Ontem, os ADRs de Petrobras recuaram mais de 2% no exterior, reagindo à inesperada decisão da Agência Internacional de Energia (AIE) de liberação de estoque estratégico, que derrubou na quinta-feira os preços do petróleo. Serão colocados 60 milhões de barris de petróleo no mercado, sendo que metade virá das reservas dos Estados Unidos (o que não era feito desde 2005). Segundo a AIE, a medida é uma resposta à redução da oferta da Líbia, mas analistas avaliam que o objetivo é de aliviar a desaceleração econômica em curso - até porque, a guerra da Líbia começou há meses. Hoje, o petróleo apresenta baixa moderada, próximo à estabilidade.

Mas como o clima internacional hoje é favorável, a Bolsa tende a acompanhar o exterior, porém com volume de negócio retraído por causa do feriado de ontem.

Os mercados abriram mais otimistas, ecoando a informação de que a Grécia fechou, ontem, um acordo com a União Europeia (UE) e o Fundo Monetário Internacional (FMI) sobre um pacote de austeridade de cinco anos. Esse acordo poderia abrir caminho para um novo empréstimo ao país, se o parlamento grego aprovar as medidas.

Na Europa, as bolsas operam em alta. Londres subia 1,01% às 10h10 e a Bolsa de Paris, 1,27%. Frankfurt ganhava 0,94%. A exceção na região é a Bolsa de Milão, que recuava na esteira da notícia de que a Moody's colocou em revisão para rebaixamento o rating de 16 bancos italianos, o que também ajudava a enfraquecer o euro.

Nos EUA, os índices futuros de ações operam em alta ao redor de 0,3%. O mercado parece ter recebido bem os dados divulgados nesta manhã. O Produto Interno Bruto (PIB) revisado do primeiro trimestre cresceu à taxa anual ajustada pela inflação de 1,9%, em vez de 1,8% como estimado antes. As encomendas de bens duráveis tiveram crescimento acima do previsto, de 1,9% em maio. Economistas previam alta de 1,6% das encomendas. Em abril, as encomendas caíram 2,7%.

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