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Bolsa: +1,41%; fala de Yellen…

Fala de Yellen Em pronunciamento nesta sexta-feira, Janet Yellen, presidente do Fed, banco central americano, classificou como “apropriado” um aumento das taxas de juros dos Estados Unidos em março, caso “emprego e inflação continuem a evoluir”. Na quarta-feira, dados dos índices de inflação de janeiro apresentaram alta anual de 1,9%, a mais alta em quatro […]

JANET YELLEN, PRESIDENTE DO FED: se o passado serve de guia, no entanto, as duas maiores economias deverão passar por ajustes que cedo ou tarde trarão volatilidades ao cenário (Chip Somodevilla/Getty Images)
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Da Redação

Publicado em 3 de março de 2017 às 18h49.

Última atualização em 23 de junho de 2017 às 19h31.

Fala de Yellen

Em pronunciamento nesta sexta-feira, Janet Yellen, presidente do Fed, banco central americano, classificou como “apropriado” um aumento das taxas de juros dos Estados Unidos em março, caso “emprego e inflação continuem a evoluir”. Na quarta-feira, dados dos índices de inflação de janeiro apresentaram alta anual de 1,9%, a mais alta em quatro anos e logo abaixo da meta de 2% do Fed. Este seria o terceiro aumento desde a eclosão da crise financeira no final de 2008 e o primeiro desde a posse de Donald Trump, em janeiro. Atualmente, as taxas de juros americanas encontram-se entre 0,5% e 0,75%. A reunião do conselho do Fed acontece nos próximos dias 14 e 15 de março.

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Bolsa sobe

O Ibovespa voltou a subir nesta sexta-feira, fechando com alta de 1,41%, aos 66.786 pontos. Na semana curta pós-Carnaval, a bolsa fechou em alta de 0,19%. A alta se agravou após a fala de Janet Yellen, presidente do Fed, banco central americano, praticamente decretando a alta dos juros nos Estados Unidos já na próxima reunião (veja abaixo). Embora a alta dos juros implique a migração de recursos para os Estados Unidos, Yellen sinalizou que subirá os juros por “bons motivos”, já que espera melhora na economia, e não para conter problemas do presidente Donald Trump. Por aqui, as principais altas foram do Banco do Brasil, que foi bem avaliado após reunião com analistas de bancos e corretoras, com 4,87%, e da empresa de formas de pagamento Cielo, com 3,66%. Do outro lado, queda das exportadoras, a petroquímica Braskem, a fabricante de papel e celulose Suzano, com 1,17% e 1,28%, respectivamente. A maior baixa do dia foi do grupo Cosan, 2,29%

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Dólar em queda

Depois da forte alta de quinta-feira, o dólar voltou a cair, fechando em queda de 1,15%, cotado em 3,1150 na venda. Na semana, a moeda teve leve alta, de 0,05%, praticamente estável. Apesar da expectativa de alta dos juros nos Estados Unidos, a moeda não foi afetada, já que a alta deve ser condicionada à melhora econômica do país. Por aqui, a cena política brasileira continuou no radar do mercado após vazamentos de delações de executivos da Odebrecht citando importantes políticos. O maior temor é que o governo do presidente Michel Temer perca força e não consiga aprovar importantes reformas no Congresso, sobretudo a da Previdência.

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Cemig em Volta Grande

A companhia elétrica Cemig será responsável pela prestação de serviço e geração de energia na usina hidrelétrica de Volta Redonda até que seja determinada a concessionária vencedora da licitação da usina. A medida visa garantir a continuidade do serviço enquanto a licitação não for finalizada. A Cemig se prontifica a manter ou melhorar os níveis de geração de energia e receberá 30,55 milhões de reais pelo custo de administrar os ativos da hidrelétrica. As ações da companhia tiveram a maior alta do dia no Ibovespa, de 4,96%.

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Alta na Vale

As ações da mineradora Vale voltaram a subir, apesar da forte queda no pregão anterior. Os papéis ordinários fecharam o dia com alta de 1,14%. O movimento acontece apesar da queda de 1,18% no preço do minério de ferro na China. Analistas estão preocupados que os estoques da commodity sejam afetados no país devido à recente alta dos preços de minério, o que poderia levar à reabertura de minas na China. Essas minas haviam sido fechadas há anos, durante um período de baixa no setor e de redução dos preços.

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Menos 40.000 vagas

Segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados, índice do Ministério do Trabalho, o Brasil perdeu 40.864 vagas de emprego em janeiro. Embora acima do esperado pelo mercado, o número é o melhor resultado para o mês em três anos. O IBGE na semana passada, por meio da Pnad-Contínua, divulgou que a taxa de desemprego no Brasil subiu 12,6% no trimestre encerrado em janeiro em razão do aumento da procura num cenário de recessão, com quase 13 milhões de pessoas sem emprego no país.

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