BM&FBovespa tem geração de caixa recorde no 2º trimestre
O indicador somou R$ 403,8 milhões de abril a junho, que representam uma alta de 28,9% quando comparado ao montante visto 12 meses antes, de R$ 313,2 milhões
Da Redação
Publicado em 8 de agosto de 2012 às 11h34.
São Paulo - A geração de caixa medida pelo Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) da BM&FBovespa no segundo trimestre de 2012 foi recorde para o trimestre, de acordo com o diretor executivo financeiro, corporativo e de Relações com Investidores, Eduardo Refinetti Guardia. O indicador somou R$ 403,8 milhões de abril a junho, que representam uma alta de 28,9% quando comparado ao montante visto 12 meses antes, de R$ 313,2 milhões.
Conforme Guardia, o Ebitda foi impulsionado pelo aumento das receitas da BM&FBovespa no período e pelo controle de custos. A receita líquida da bolsa totalizou R$ 541,2 milhões no segundo trimestre, elevação de 15,7% em relação aos R$ 467,6 milhões registrados em igual intervalo de 2011.
O lucro líquido da bolsa paulista no segundo trimestre de 2012, no entanto, não acompanhou o mesmo ritmo de crescimento. A BM&FBovespa apurou lucro de R$ 300,1 milhões, cifra 2% superior ao do segundo trimestre de 2011. "O lucro não cresceu no mesmo ritmo do Ebitda em meio à queda do resultado financeiro e aumento de impostos, que não têm impacto no caixa da bolsa", explicou Guardia durante teleconferência com a imprensa. O resultado financeiro foi de R$ 54,7 milhões no segundo trimestre deste ano, recuo de 22,8% em igual comparação.
Derivativos
A receita com derivativos financeiros da BM&FBovespa ultrapassou, pela primeira vez, os ganhos obtidos no mercado à vista de ações. Guardia. Isso mostra, segundo ele, que a bolsa está diversificando a sua estrutura de receitas mesmo com forte crescimento nos dois segmentos.
Os derivativos financeiros contribuíram com 39% da receita da BM&FBovespa enquanto o mercado à vista de ações respondeu por 37%. Guardia também destacou a maior participação de produtos com rápido crescimento nas receitas, como ETFs, formador de mercado de opções, Tesouro Direto, futuro de índice de ações e empréstimos de ações. "Esses cinco produtos já representam 9% das receitas totais da BM&FBovespa", disse.
Esse desempenho mostra uma maior sofisticação dos participantes locais. Na comparação com o segundo trimestre do ano passado, a receita dos produtos de rápido crescimento cresceu quase 60%.
São Paulo - A geração de caixa medida pelo Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) da BM&FBovespa no segundo trimestre de 2012 foi recorde para o trimestre, de acordo com o diretor executivo financeiro, corporativo e de Relações com Investidores, Eduardo Refinetti Guardia. O indicador somou R$ 403,8 milhões de abril a junho, que representam uma alta de 28,9% quando comparado ao montante visto 12 meses antes, de R$ 313,2 milhões.
Conforme Guardia, o Ebitda foi impulsionado pelo aumento das receitas da BM&FBovespa no período e pelo controle de custos. A receita líquida da bolsa totalizou R$ 541,2 milhões no segundo trimestre, elevação de 15,7% em relação aos R$ 467,6 milhões registrados em igual intervalo de 2011.
O lucro líquido da bolsa paulista no segundo trimestre de 2012, no entanto, não acompanhou o mesmo ritmo de crescimento. A BM&FBovespa apurou lucro de R$ 300,1 milhões, cifra 2% superior ao do segundo trimestre de 2011. "O lucro não cresceu no mesmo ritmo do Ebitda em meio à queda do resultado financeiro e aumento de impostos, que não têm impacto no caixa da bolsa", explicou Guardia durante teleconferência com a imprensa. O resultado financeiro foi de R$ 54,7 milhões no segundo trimestre deste ano, recuo de 22,8% em igual comparação.
Derivativos
A receita com derivativos financeiros da BM&FBovespa ultrapassou, pela primeira vez, os ganhos obtidos no mercado à vista de ações. Guardia. Isso mostra, segundo ele, que a bolsa está diversificando a sua estrutura de receitas mesmo com forte crescimento nos dois segmentos.
Os derivativos financeiros contribuíram com 39% da receita da BM&FBovespa enquanto o mercado à vista de ações respondeu por 37%. Guardia também destacou a maior participação de produtos com rápido crescimento nas receitas, como ETFs, formador de mercado de opções, Tesouro Direto, futuro de índice de ações e empréstimos de ações. "Esses cinco produtos já representam 9% das receitas totais da BM&FBovespa", disse.
Esse desempenho mostra uma maior sofisticação dos participantes locais. Na comparação com o segundo trimestre do ano passado, a receita dos produtos de rápido crescimento cresceu quase 60%.