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BM&FBovespa se diz “frustrada”, mas não perde esperanças sobre IPOs em 2011

Após um trimestre aquém do esperado, bolsa mantém a meta de R$ 55 bilhões em captações até o final do ano

Bolsa brasileira reitera ainda sua projeção de conquistar 200 ofertas públicas até 2015 e traça estratégia para atingir este objetivo (Marcel Salim/EXAME.com)
DR

Da Redação

Publicado em 26 de abril de 2011 às 14h35.

São Paulo – O presidente da BM&FBovespa ( BVMF3 ), Edemir Pinto, afirmou nesta terça-feira (26) que está “frustrado” com o número de ofertas iniciais de ações (IPOs, na sigla em inglês) no Brasil durante o primeiro trimestre. Apesar disso, o executivo não reduziu a meta de que novas empresas captem 55 bilhões de reais até o final de 2011.

“O primeiro trimestre frustrou, mas no segundo trimestre vamos buscar essa conta que não foi paga. Esta é a década do Brasil no mercado de capitais e vamos chegar aos 55 bilhões de reais até o final do ano”, afirmou Edemir Pinto, durante evento de lançamento de um guia que auxiliará as companhias a abrirem seu capital, produzido pela bolsa em conjunto com a consultoria PricewaterhouseCoopers (PwC).

O executivo reiterou ainda a meta de 200 ofertas públicas iniciais até 2015, diversificando os setores que estão presentes no mercado de ações. Para conquistar este objetivo, a bolsa planeja visitar 15 mil médias empresas (com até 1.000 funcionários e receita anual de até 400 milhões de reais) no curto prazo, promovendo programas educacionais para incentivar estas companhias a abrirem seu capital.

No médio e longo prazo, a aposta da BM&FBovespa está em mais de 3 milhões de companhias pequenas (com até 250 empregados e receita anual inferior a 100 milhões de reais). “A falta de conhecimento das empresas sobre como abrir capital é grande e queremos preencher esta lacuna. O lançamento do guia de abertura de capital inaugura esta nova década de crescimento no País”, disse o presidente da bolsa brasileira.

Para uma próxima etapa, o foco estará nas grandes empresas: são 3 mil companhias com receita anual superior a 400 milhões de reais. Além disso, a ideia é conquistar 701 das 1.000 maiores empresas brasileiras (que juntas acumularam receita total de 1,562 trilhão de receitas em 2008), e que não estão listadas no mercado de ações, disse José Antônio Gragnani, diretor-executivo de desenvolvimento e fomento de negócios da BM&FBovespa.

Consumo é a grande aposta

De olho no potencial de crescimento da demanda brasileira, Edemir Pinto aposta que os setores de consumo, varejo e infraestrutura serão os mais beneficiados durante os próximos anos, principalmente levando em conta a realização da Copa do Mundo de 2014 e das Olimpíadas de 2016.

O executivo não acredita que estes setores possam ser fortemente impactados pelo avanço da taxa básica de juros, atualmente fixada em 12% ao ano, e também pelas pressões inflacionárias que tem levado o Ibovespa, principal índice de ações brasileiro, a registrar uma performance inferior em comparação aos demais pares globais.

“Com o passar do tempo, questões relacionadas à inflação e aos juros se tornarão mais claras e o mercado vai destravar ao precificar isso, reduzindo as incertezas”, disse o executivo. Ele acredita que a chegada da rede varejista Magazine Luiza à bolsa de valores, prevista para ocorrer em 2 de maio, mostrará o potencial das empresas de consumo e a capacidade delas de superarem alguns efeitos macroeconômicos negativos.

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São Paulo – O presidente da BM&FBovespa ( BVMF3 ), Edemir Pinto, afirmou nesta terça-feira (26) que está “frustrado” com o número de ofertas iniciais de ações (IPOs, na sigla em inglês) no Brasil durante o primeiro trimestre. Apesar disso, o executivo não reduziu a meta de que novas empresas captem 55 bilhões de reais até o final de 2011.

“O primeiro trimestre frustrou, mas no segundo trimestre vamos buscar essa conta que não foi paga. Esta é a década do Brasil no mercado de capitais e vamos chegar aos 55 bilhões de reais até o final do ano”, afirmou Edemir Pinto, durante evento de lançamento de um guia que auxiliará as companhias a abrirem seu capital, produzido pela bolsa em conjunto com a consultoria PricewaterhouseCoopers (PwC).

O executivo reiterou ainda a meta de 200 ofertas públicas iniciais até 2015, diversificando os setores que estão presentes no mercado de ações. Para conquistar este objetivo, a bolsa planeja visitar 15 mil médias empresas (com até 1.000 funcionários e receita anual de até 400 milhões de reais) no curto prazo, promovendo programas educacionais para incentivar estas companhias a abrirem seu capital.

No médio e longo prazo, a aposta da BM&FBovespa está em mais de 3 milhões de companhias pequenas (com até 250 empregados e receita anual inferior a 100 milhões de reais). “A falta de conhecimento das empresas sobre como abrir capital é grande e queremos preencher esta lacuna. O lançamento do guia de abertura de capital inaugura esta nova década de crescimento no País”, disse o presidente da bolsa brasileira.

Para uma próxima etapa, o foco estará nas grandes empresas: são 3 mil companhias com receita anual superior a 400 milhões de reais. Além disso, a ideia é conquistar 701 das 1.000 maiores empresas brasileiras (que juntas acumularam receita total de 1,562 trilhão de receitas em 2008), e que não estão listadas no mercado de ações, disse José Antônio Gragnani, diretor-executivo de desenvolvimento e fomento de negócios da BM&FBovespa.

Consumo é a grande aposta

De olho no potencial de crescimento da demanda brasileira, Edemir Pinto aposta que os setores de consumo, varejo e infraestrutura serão os mais beneficiados durante os próximos anos, principalmente levando em conta a realização da Copa do Mundo de 2014 e das Olimpíadas de 2016.

O executivo não acredita que estes setores possam ser fortemente impactados pelo avanço da taxa básica de juros, atualmente fixada em 12% ao ano, e também pelas pressões inflacionárias que tem levado o Ibovespa, principal índice de ações brasileiro, a registrar uma performance inferior em comparação aos demais pares globais.

“Com o passar do tempo, questões relacionadas à inflação e aos juros se tornarão mais claras e o mercado vai destravar ao precificar isso, reduzindo as incertezas”, disse o executivo. Ele acredita que a chegada da rede varejista Magazine Luiza à bolsa de valores, prevista para ocorrer em 2 de maio, mostrará o potencial das empresas de consumo e a capacidade delas de superarem alguns efeitos macroeconômicos negativos.

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