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BM&FBovespa nega "vencer" por falta de concorrência

Por enquanto, a BM&FBovespa é a única Bolsa de Valores no mercado brasileiro

Bovespa: recentemente, a Nyse Euronext, controladora da Bolsa de Nova York, anunciou a intenção de criar uma plataforma de negociação de ações no Brasil, em parceria com o grupo ATG (Nacho Doce/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 3 de dezembro de 2012 às 13h17.

São Paulo - Apesar de mais um ano sem concorrência, a BM&FBovespa descarta ser uma vencedora por ainda ser a única Bolsa de Valores no mercado brasileiro. A avaliação é do seu diretor-presidente, Edemir Pinto.

Ele cita que legislação atual prevê o ingresso de novas Bolsas no País desde que sejam verticalizadas (isto é, tenham sistemas de negociação e uma câmara de liquidação e custódia - chamada de clearing).

"Não há um vencedor ou um perdedor. O que é necessário é a mudança na legislação brasileira para que sejam absorvidas as Bolsas que querem atuar de maneira fragmentada", declarou o executivo, em conversa com jornalistas, na manhã desta segunda-feira.

Edemir reiterou que a BM&FBovespa não pretende se afastar dos seus projetos, como a integração de clearings e o sistema de risco integrado, para prestar serviços para players que tenham interesse em atuar de maneira fragmentada. "Devemos concluir nossos projetos até o final de 2014. Antes disso, não vamos nos afastar deles."


Recentemente, a Nyse Euronext, controladora da Bolsa de Nova York, anunciou a intenção de criar uma plataforma de negociação de ações no Brasil, em parceria com o grupo ATG. Assim como tentaram a Bats Global Markets, em parceria com os sócios da gestora de recursos Claritas, e também a Direct Edge, o objetivo da Nyse é negociar o uso da atual clearing da Bolsa brasileira.

Por enquanto, a BM&FBovespa segue sozinha. A americana Direct Edge ainda aguarda a Bolsa brasileira se decidir sobre a liberação da CBLC (clearing). Já o projeto da nova Bolsa que Bats e os sócios da Claritas iriam criar no Brasil foi congelado por tempo indeterminado, segundo fontes.

Edemir participou do seminário internacional As Bolsas e Iniciativas para Popularizar o Mercado para o Varejo.

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São Paulo - Apesar de mais um ano sem concorrência, a BM&FBovespa descarta ser uma vencedora por ainda ser a única Bolsa de Valores no mercado brasileiro. A avaliação é do seu diretor-presidente, Edemir Pinto.

Ele cita que legislação atual prevê o ingresso de novas Bolsas no País desde que sejam verticalizadas (isto é, tenham sistemas de negociação e uma câmara de liquidação e custódia - chamada de clearing).

"Não há um vencedor ou um perdedor. O que é necessário é a mudança na legislação brasileira para que sejam absorvidas as Bolsas que querem atuar de maneira fragmentada", declarou o executivo, em conversa com jornalistas, na manhã desta segunda-feira.

Edemir reiterou que a BM&FBovespa não pretende se afastar dos seus projetos, como a integração de clearings e o sistema de risco integrado, para prestar serviços para players que tenham interesse em atuar de maneira fragmentada. "Devemos concluir nossos projetos até o final de 2014. Antes disso, não vamos nos afastar deles."


Recentemente, a Nyse Euronext, controladora da Bolsa de Nova York, anunciou a intenção de criar uma plataforma de negociação de ações no Brasil, em parceria com o grupo ATG. Assim como tentaram a Bats Global Markets, em parceria com os sócios da gestora de recursos Claritas, e também a Direct Edge, o objetivo da Nyse é negociar o uso da atual clearing da Bolsa brasileira.

Por enquanto, a BM&FBovespa segue sozinha. A americana Direct Edge ainda aguarda a Bolsa brasileira se decidir sobre a liberação da CBLC (clearing). Já o projeto da nova Bolsa que Bats e os sócios da Claritas iriam criar no Brasil foi congelado por tempo indeterminado, segundo fontes.

Edemir participou do seminário internacional As Bolsas e Iniciativas para Popularizar o Mercado para o Varejo.

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