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BM&FBovespa não quis parceria para criar bolsa de Eike Batista

Manoel Cintra e Edemir Pinto foram os primeiros a serem procurados no início do projeto, explica sócio da BRIX

Equipe da BRIX (esquerda para direita) - Marcelo Mello (CEO), Chuck Vice (COO da ICE), Roberto Teixeira da Costa (sócio e presidente do conselho de administração), Marcelo Parodi (sócio), Eike Batista (sócio) e Jeffrey Sprecher (CEO da ICE) (Divulgação/ BRIX)
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Da Redação

Publicado em 13 de abril de 2011 às 22h40.

São Paulo – A BM&FBovespa ( BVMF3 ) foi procurada pelos idealizadores da BRIX - nova plataforma eletrônica de negociação de energia elétrica -, mas técnicos da bolsa teriam achado que não era o momento e que o segmento sofria muito com a interferência do governo, revela um dos sócios da nova bolsa, Roberto Teixeira da Costa.

“As primeiras pessoas com quem conversei foram o Manoel Cintra e o Edemir Pinto (diretor-presidente da bolsa)”, disse Teixeira em entrevista para EXAME.com. Além do economista, participam da BRIX o bilionário brasileiro Eike Batista, Josué Gomes da Silva (CEO da Coteminas), Marcelo Parodi (CEO da Compass Energia) e a bolsa americana ICE (IntercontinentalExchange).

Apesar da falta de entendimento inicial, a BM&FBovespa ofereceu há poucas semanas os serviços da clearing para a nova bolsa. A criação da câmara de compensação e liquidação, que é responsável pela guarda, compensação e liquidação das operações, faz parte do projeto da BRIX, porém apenas em uma terceira etapa.

O primeiro passo é o lançamento da plataforma eletrônica até junho deste ano com a disponibilidade de contratos de liquidação com entrega e recebimento físico de energia elétrica com registro na Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE). O segundo é disponibilizar contratos de derivativos com liquidação financeira e a participação dos bancos.

Teixeira lembra que, após conversar com a bolsa brasileira, procurou a ICE. No entanto, a bolsa estava focada em um projeto de criação de uma clearing em Londres. Com a negativa, a ideia foi partir para Oslo, na Noruega, e bater na porta da Nord Pool. A bolsa norueguesa, contudo, foi depois adquirida pela Nasdaq, que também foi procurada, mas só tinha o interesse de oferecer a plataforma de negociação, diz Teixeira.

“Nesse meio termo, talvez motivada pelas circunstâncias da economia brasileira no contexto mundial, a ICE voltou a nos procurar”, afirma. Teixeira se viu ainda impressionado com o apoio das agências governamentais ao projeto. “Lançamos no momento certo. É a primeira bolsa de energia da América Latina e esse é um mercado relativamente novo, que só tem 10 anos”, ressalta.

A BRIX terá a sua sede social no Rio de Janeiro, mas a operacional será baseada em São Paulo.

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“As primeiras pessoas com quem conversei foram o Manoel Cintra e o Edemir Pinto (diretor-presidente da bolsa)”, disse Teixeira em entrevista para EXAME.com. Além do economista, participam da BRIX o bilionário brasileiro Eike Batista, Josué Gomes da Silva (CEO da Coteminas), Marcelo Parodi (CEO da Compass Energia) e a bolsa americana ICE (IntercontinentalExchange).

Apesar da falta de entendimento inicial, a BM&FBovespa ofereceu há poucas semanas os serviços da clearing para a nova bolsa. A criação da câmara de compensação e liquidação, que é responsável pela guarda, compensação e liquidação das operações, faz parte do projeto da BRIX, porém apenas em uma terceira etapa.

O primeiro passo é o lançamento da plataforma eletrônica até junho deste ano com a disponibilidade de contratos de liquidação com entrega e recebimento físico de energia elétrica com registro na Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE). O segundo é disponibilizar contratos de derivativos com liquidação financeira e a participação dos bancos.

Teixeira lembra que, após conversar com a bolsa brasileira, procurou a ICE. No entanto, a bolsa estava focada em um projeto de criação de uma clearing em Londres. Com a negativa, a ideia foi partir para Oslo, na Noruega, e bater na porta da Nord Pool. A bolsa norueguesa, contudo, foi depois adquirida pela Nasdaq, que também foi procurada, mas só tinha o interesse de oferecer a plataforma de negociação, diz Teixeira.

“Nesse meio termo, talvez motivada pelas circunstâncias da economia brasileira no contexto mundial, a ICE voltou a nos procurar”, afirma. Teixeira se viu ainda impressionado com o apoio das agências governamentais ao projeto. “Lançamos no momento certo. É a primeira bolsa de energia da América Latina e esse é um mercado relativamente novo, que só tem 10 anos”, ressalta.

A BRIX terá a sua sede social no Rio de Janeiro, mas a operacional será baseada em São Paulo.

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