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BM&FBovespa descarta criar novo nível de governança

Por Vinícius Pinheiro São Paulo - Apesar da rejeição de três temas importantes na votação para a mudança no regulamento dos segmentos de governança corporativa diferenciados da bolsa - Novo Mercado e Níveis 1 e 2 -, a BM&FBovespa descartou a criação de um novo padrão que pudesse abrigar normas mais rígidas. "O Novo Mercado […]

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Da Redação

Publicado em 9 de setembro de 2010 às 15h13.

Por Vinícius Pinheiro

São Paulo - Apesar da rejeição de três temas importantes na votação para a mudança no regulamento dos segmentos de governança corporativa diferenciados da bolsa - Novo Mercado e Níveis 1 e 2 -, a BM&FBovespa descartou a criação de um novo padrão que pudesse abrigar normas mais rígidas. "O Novo Mercado agora reforçado já introduz um padrão excelente para as empresas", avaliou o presidente do conselho de administração da bolsa, Armínio Fraga.

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Os itens que foram negados pelas companhias na revisão do Novo Mercado foram: a proposta de Oferta Pública de Ações (OPA) ao se atingir participação acionária relevante de 30%, a obrigatoriedade de comitê de auditoria e o aumento do porcentual de conselheiros independentes.

Para serem implementadas, as alterações não poderiam ser rejeitadas por mais de um terço das empresas. Fraga afirmou, porém, que não está nos planos da BM&FBovespa criar uma espécie de "Novo Mercado Plus", que poderia ser formado com as empresas que se manifestaram a favor dos temas reprovados.

O executivo defendeu que, após o longo período de dois anos entre a discussão das propostas e a votação encerrada ontem, as alterações que serão implementadas tenham um prazo de amadurecimento, mas disse que a discussão sobre as mudanças no regulamento dos níveis de governança será retomada no médio prazo. "Não foi a primeira nem será a última rodada de mudanças", acrescentou.

O presidente da BM&FBovespa, Edemir Pinto, foi na mesma linha, ao ressaltar que a revisão das normas é um trabalho continuado. "Costumo dizer que o processo é como as unhas da mão: é preciso cortar sempre. Ou seja, estamos constantemente atuando", comparou, durante teleconferência com jornalistas.

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