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BM&FBovespa bate recorde de 19.986 negócios com DI

Declaração do ministro Guido Mantega afirmando que o principal mecanismo de controle da inflação é a taxa de juros movimentou o mercado

Bovespa: as taxas de juros de curto prazo apontam para uma chance de 100% de que a Selic avance no primeiro semestre (Nacho Doce/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 15 de fevereiro de 2013 às 19h13.

A BM&FBovespa informou ter atingido nesta sexta-feira, no segmento BM&F, o recorde de 19.986 negócios com contratos de Depósitos Interfinanceiros de um dia. O número de contratos para este mercado foi de 3.239.612. O recorde anterior de negócios era de 13.324 negócios, no último dia 7.

O mercado de juros teve um dia intenso, após o ministro da Fazenda, Guido Mantega, que está em Moscou para o encontro do G-20, dizer que a taxa de juros - e não o câmbio - é o principal instrumento de controle da inflação. Ainda de acordo com o ministro, o Banco Central deve tomar "as devidas providências" na hipótese de o índice de preços não desacelerar "espontaneamente".

A fala sinalizou para o mercado que o quadro inflacionário preocupa o governo. Como resultado, as taxas futuras de juros de curto prazo dispararam, sinalizando 100% de chances de a Selic subir ainda neste primeiro semestre.

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A BM&FBovespa informou ter atingido nesta sexta-feira, no segmento BM&F, o recorde de 19.986 negócios com contratos de Depósitos Interfinanceiros de um dia. O número de contratos para este mercado foi de 3.239.612. O recorde anterior de negócios era de 13.324 negócios, no último dia 7.

O mercado de juros teve um dia intenso, após o ministro da Fazenda, Guido Mantega, que está em Moscou para o encontro do G-20, dizer que a taxa de juros - e não o câmbio - é o principal instrumento de controle da inflação. Ainda de acordo com o ministro, o Banco Central deve tomar "as devidas providências" na hipótese de o índice de preços não desacelerar "espontaneamente".

A fala sinalizou para o mercado que o quadro inflacionário preocupa o governo. Como resultado, as taxas futuras de juros de curto prazo dispararam, sinalizando 100% de chances de a Selic subir ainda neste primeiro semestre.

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