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Berlim minimiza importância de rebaixamento da França

O governo alemão declarou que a redução da nota francesa pela S&P não afetará os fundos de resgate europeu

A S&P foi a única agência de classificação a rebaixar a nota da França até o momento (Mario Tama/Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 16 de janeiro de 2012 às 10h44.

Berlim - O governo alemão minimizou nesta segunda-feira a importância da decisão da agência de classificação de risco Standard & Poor's (S&P) de diminuir a nota da França e de outros países da zona do euro e declarou que não afetará os fundos de resgate europeu.

O porta-voz do governo, Steffen Seibert, afirmou que, em primeiro lugar, tratou-se de uma decisão de apenas uma das três agências, enquanto as outras duas mantiveram a qualificação máxima à dívida francesa.

Além disso, segundo o porta-voz, o volume do Fundo Europeu de Estabilidade Financeira (FEEF) é suficiente e suas garantias não precisarão ser ampliadas.

Com relação ao Mecanismo Europeu de Estabilidade Financeira (MEEF), que deverá ter caráter permanente, o porta-voz do Ministério das Finanças, Martin Kotthaus, disse que tem uma estrutura distinta da do FEEF, o que o torna ainda menos vulnerável às decisões das agências de classificação de risco.

Por outro lado, Seibert criticou a justificativa da S&P, segundo a qual os europeus se concentraram na redução da dívida para superar a crise e descuidaram da luta contra as divergências econômicas dentro da zona do euro.

Segundo Seibert, os governos europeus levaram em conta permanentemente os dois aspectos e 'se preocupam tanto com a redução da dívida quanto em aumentar a competitividade'.

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Berlim - O governo alemão minimizou nesta segunda-feira a importância da decisão da agência de classificação de risco Standard & Poor's (S&P) de diminuir a nota da França e de outros países da zona do euro e declarou que não afetará os fundos de resgate europeu.

O porta-voz do governo, Steffen Seibert, afirmou que, em primeiro lugar, tratou-se de uma decisão de apenas uma das três agências, enquanto as outras duas mantiveram a qualificação máxima à dívida francesa.

Além disso, segundo o porta-voz, o volume do Fundo Europeu de Estabilidade Financeira (FEEF) é suficiente e suas garantias não precisarão ser ampliadas.

Com relação ao Mecanismo Europeu de Estabilidade Financeira (MEEF), que deverá ter caráter permanente, o porta-voz do Ministério das Finanças, Martin Kotthaus, disse que tem uma estrutura distinta da do FEEF, o que o torna ainda menos vulnerável às decisões das agências de classificação de risco.

Por outro lado, Seibert criticou a justificativa da S&P, segundo a qual os europeus se concentraram na redução da dívida para superar a crise e descuidaram da luta contra as divergências econômicas dentro da zona do euro.

Segundo Seibert, os governos europeus levaram em conta permanentemente os dois aspectos e 'se preocupam tanto com a redução da dívida quanto em aumentar a competitividade'.

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