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BCE afeta, mas suporte técnico ajuda euro a subir

No fim do dia, a moeda se recuperou, após encontrar suporte técnico na casa de US$ 1,3150

Reflexo do Monumento do Euro em frente ao BCE, em Frankfurt (REUTERS/Kai Pfaffenbach/File)
DR

Da Redação

Publicado em 13 de junho de 2013 às 07h48.

Nova York - O euro tocou nesta sexta-feira o menor nível em seis semanas ante o dólar, a US$ 1,3144, após os bancos da zona do euro informarem que planejam pagar menos do que o previsto dos empréstimos tomados do Banco Central Europeu ( BCE ) por meio das duas Operações de Refinanciamento de Longo Prazo (LTROs, na sigla em inglês). Apesar disso, no fim do dia, a moeda se recuperou, após encontrar suporte técnico na casa de US$ 1,3150.

No fim da tarde em Nova York, o euro estava cotado a US$ 1,3195, de US$ 1,3189 no fim da tarde da véspera. Em relação à moeda japonesa, o euro subia para 123,15 ienes, de 122,83 ienes. O dólar avançava para 93,43 ienes, de 93,13 ienes. A libra esterlina caía para US$ 1,5165, de US$ 1,5255. O índice Wall Street Journal Dollar Index, que mede a moeda norte-americana ante uma cesta de rivais, tinha alta para 72,55 pontos, de 72,48 pontos.

O euro tocou a mínima da sessão quando o BCE anunciou que 356 bancos vão pagar 61,1 bilhões de euros em empréstimos no dia 27 de fevereiro, na primeira oportunidade para que os bancos retornem o dinheiro emprestado da segunda LTRO. Um montante de 149,5 bilhões de euros foi reembolsado durante as últimas quatro semanas, referentes aos 489,2 bilhões de euros oferecidos na primeira LTRO.

O volume de pagamentos anunciado pelo BCE é quase metade do que era esperado por analistas, o que gera dúvidas sobre a situação dos bancos europeus, enquanto a região luta para sair da recessão. "Isso marca uma mudança no sentimento em relação ao euro", afirma Marc Chandler, estrategista de câmbio do Brown Brothers Harriman. Segundo ele, o euro deve cair para a faixa de US$ 1,3070 na próxima semana.

Os investidores também estão reduzindo suas posições em euro antes da eleição geral na Itália, que começa no domingo (24). Eles temem que uma divisão no Parlamento interrompa as reformas estruturais adotadas pelo governo tecnocrata de Mario Monti e mantenha o país na pior recessão em 20 anos. Além disso, a Comissão Europeia, braço executivo da União Europeia, reduziu nesta sexta-feira sua projeção para o Produto Interno Bruto (PIB) da zona do euro em 2013, que agora é estimado em contração de 0,3%, ante previsão anterior de crescimento de 0,1%.

O iene foi pressionado pelas expectativas com o anúncio do candidato para a presidência do Banco do Japão (BoJ, na sigla em inglês), que deve ser feito pelo governo do primeiro-ministro, Shinzo Abe, na próxima semana. É provável que indique alguém que compartilhe da sua visão de combater a deflação e a apreciação da moeda local para ajudar a economia japonesa.

Enquanto isso, a libra reagiu ao rebaixamento no rating do Reino Unido, anunciado pela agência de classificação de risco Moody's. O país perdeu a nota máxima Aaa, que foi cortada em um grau, para Aa1, com perspectiva estável. Segundo a Moody's, o crescimento da economia britânica deve permanecer fraco até a segunda metade da década, o que prejudica os esforços de consolidação fiscal do governo. As informações são da Dow Jones.

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Nova York - O euro tocou nesta sexta-feira o menor nível em seis semanas ante o dólar, a US$ 1,3144, após os bancos da zona do euro informarem que planejam pagar menos do que o previsto dos empréstimos tomados do Banco Central Europeu ( BCE ) por meio das duas Operações de Refinanciamento de Longo Prazo (LTROs, na sigla em inglês). Apesar disso, no fim do dia, a moeda se recuperou, após encontrar suporte técnico na casa de US$ 1,3150.

No fim da tarde em Nova York, o euro estava cotado a US$ 1,3195, de US$ 1,3189 no fim da tarde da véspera. Em relação à moeda japonesa, o euro subia para 123,15 ienes, de 122,83 ienes. O dólar avançava para 93,43 ienes, de 93,13 ienes. A libra esterlina caía para US$ 1,5165, de US$ 1,5255. O índice Wall Street Journal Dollar Index, que mede a moeda norte-americana ante uma cesta de rivais, tinha alta para 72,55 pontos, de 72,48 pontos.

O euro tocou a mínima da sessão quando o BCE anunciou que 356 bancos vão pagar 61,1 bilhões de euros em empréstimos no dia 27 de fevereiro, na primeira oportunidade para que os bancos retornem o dinheiro emprestado da segunda LTRO. Um montante de 149,5 bilhões de euros foi reembolsado durante as últimas quatro semanas, referentes aos 489,2 bilhões de euros oferecidos na primeira LTRO.

O volume de pagamentos anunciado pelo BCE é quase metade do que era esperado por analistas, o que gera dúvidas sobre a situação dos bancos europeus, enquanto a região luta para sair da recessão. "Isso marca uma mudança no sentimento em relação ao euro", afirma Marc Chandler, estrategista de câmbio do Brown Brothers Harriman. Segundo ele, o euro deve cair para a faixa de US$ 1,3070 na próxima semana.

Os investidores também estão reduzindo suas posições em euro antes da eleição geral na Itália, que começa no domingo (24). Eles temem que uma divisão no Parlamento interrompa as reformas estruturais adotadas pelo governo tecnocrata de Mario Monti e mantenha o país na pior recessão em 20 anos. Além disso, a Comissão Europeia, braço executivo da União Europeia, reduziu nesta sexta-feira sua projeção para o Produto Interno Bruto (PIB) da zona do euro em 2013, que agora é estimado em contração de 0,3%, ante previsão anterior de crescimento de 0,1%.

O iene foi pressionado pelas expectativas com o anúncio do candidato para a presidência do Banco do Japão (BoJ, na sigla em inglês), que deve ser feito pelo governo do primeiro-ministro, Shinzo Abe, na próxima semana. É provável que indique alguém que compartilhe da sua visão de combater a deflação e a apreciação da moeda local para ajudar a economia japonesa.

Enquanto isso, a libra reagiu ao rebaixamento no rating do Reino Unido, anunciado pela agência de classificação de risco Moody's. O país perdeu a nota máxima Aaa, que foi cortada em um grau, para Aa1, com perspectiva estável. Segundo a Moody's, o crescimento da economia britânica deve permanecer fraco até a segunda metade da década, o que prejudica os esforços de consolidação fiscal do governo. As informações são da Dow Jones.

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