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BC atua no câmbio e vende US$ 1,37 bi no mercado futuro

A autoridade monetária fez uma operação de swap cambial tradicional, equivalente à venda de dólares no mercado futuro

Dólar: o dólar vem subindo devido a indicações de que o Federal Reserve (Fed, o Banco Central dos Estados Unidos) reduzirá os estímulos monetários que têm impulsionado a economia norte-americana. (Mark Wilson/Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 5 de junho de 2013 às 14h57.

Brasília – O Banco Central (BC) voltou a atuar no mercado de câmbio hoje (5). A autoridade monetária fez uma operação de swap cambial tradicional, equivalente à venda de dólares no mercado futuro, para conter a alta do dólar.

No leilão desta quarta-feira, o BC vendeu US$ 1,37 bilhão no mercado futuro. O banco ofereceu 40 mil contratos, mas foram negociados 27,5 mil, com vencimento em 1º de julho deste ano. O BC também fez essa operação na última sexta-feira (31) e vendeu US$ 876,7 milhões no mercado futuro. A instituição não vendia dólares no mercado futuro desde 27 de março deste ano.

O dólar vem subindo devido a indicações de que o Federal Reserve (Fed, o Banco Central dos Estados Unidos) reduzirá os estímulos monetários que têm impulsionado a economia norte-americana nos últimos anos. Com a diminuição do volume de dólares em circulação, a moeda torna-se mais cara, o que afeta as cotações em todo o mundo.

Ontem, o Ministério da Fazenda anunciou que a decisão de zerar o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) para os estrangeiros que aplicam em renda fixa no Brasil. Desde outubro de 2010, a alíquota em vigor era 6%. A medida foi publicada na edição de hoje do Diário Oficial da União.

A mudança estimula a entrada de recursos externos e, por consequência, ajuda a conter a alta do dólar. Um dólar mais estável é importante como uma das ferramentas para ajudar o governo a combater a inflação com o auxílio de produtos importados. Se o dólar está mais alto, os preços de produtos importados mais elevados são repassados aos consumidores no mercado interno.

Entretanto, ontem, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, negou que isenção do IOF tenha como objetivo segurar o dólar para conter a inflação. Segundo Mantega, a medida apenas visa a adaptar o mercado de câmbio à nova realidade de menor liquidez internacional.

Hoje Mantega disse que o governo ainda estava avaliando se a redução a zero do IOF produziria efeito no preço do dólar, mesmo com a moeda em queda no início da manhã. Mas, depois, o dólar voltou a subir, como nos outros dias. Com a alta, o BC decidiu atuar no mercado de câmbio.

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Brasília – O Banco Central (BC) voltou a atuar no mercado de câmbio hoje (5). A autoridade monetária fez uma operação de swap cambial tradicional, equivalente à venda de dólares no mercado futuro, para conter a alta do dólar.

No leilão desta quarta-feira, o BC vendeu US$ 1,37 bilhão no mercado futuro. O banco ofereceu 40 mil contratos, mas foram negociados 27,5 mil, com vencimento em 1º de julho deste ano. O BC também fez essa operação na última sexta-feira (31) e vendeu US$ 876,7 milhões no mercado futuro. A instituição não vendia dólares no mercado futuro desde 27 de março deste ano.

O dólar vem subindo devido a indicações de que o Federal Reserve (Fed, o Banco Central dos Estados Unidos) reduzirá os estímulos monetários que têm impulsionado a economia norte-americana nos últimos anos. Com a diminuição do volume de dólares em circulação, a moeda torna-se mais cara, o que afeta as cotações em todo o mundo.

Ontem, o Ministério da Fazenda anunciou que a decisão de zerar o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) para os estrangeiros que aplicam em renda fixa no Brasil. Desde outubro de 2010, a alíquota em vigor era 6%. A medida foi publicada na edição de hoje do Diário Oficial da União.

A mudança estimula a entrada de recursos externos e, por consequência, ajuda a conter a alta do dólar. Um dólar mais estável é importante como uma das ferramentas para ajudar o governo a combater a inflação com o auxílio de produtos importados. Se o dólar está mais alto, os preços de produtos importados mais elevados são repassados aos consumidores no mercado interno.

Entretanto, ontem, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, negou que isenção do IOF tenha como objetivo segurar o dólar para conter a inflação. Segundo Mantega, a medida apenas visa a adaptar o mercado de câmbio à nova realidade de menor liquidez internacional.

Hoje Mantega disse que o governo ainda estava avaliando se a redução a zero do IOF produziria efeito no preço do dólar, mesmo com a moeda em queda no início da manhã. Mas, depois, o dólar voltou a subir, como nos outros dias. Com a alta, o BC decidiu atuar no mercado de câmbio.

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