BC anuncia leilão e dólar fecha em baixa de 0,40%
O dólar à vista negociado no balcão, que passou a tarde muito próximo da estabilidade, fechou em baixa de 0,40% ante o real, cotado a R$ 2,2600
Da Redação
Publicado em 4 de julho de 2013 às 17h47.
São Paulo - Numa sessão marcada pela liquidez reduzida, o Banco Central (BC) interveio nesta quinta-feira nos negócios em dois momentos distintos, primeiro por meio de leilão de swap cambial e depois na reta final, ao anunciar nova venda para esta sexta-feira, 5.
Com isso, o dólar à vista negociado no balcão, que passou a tarde muito próximo da estabilidade, fechou em baixa de 0,40% ante o real, cotado a R$ 2,2600.
Às 10h32, o dólar chegou a ser cotado na mínima de R$ 2,2510 (-0,79%), na esteira do movimento visto no exterior. Às 12h46, após declarações do ministro do Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel, a moeda atingiu a máxima de R$ 2,2730 (+0,18%). Perto das 16h50 (horário de Brasília), a clearing de câmbio da BM&FBovespa registrava giro financeiro de US$ 1,047 bilhão, sendo US$ 1,011 bilhão em D+2. No mercado futuro, o dólar para agosto era cotado a R$ 2,27050, em baixa de 0,50%.
A oscilação do dólar até o início da tarde obedeceu a estímulos externos e internos. Enquanto no exterior a moeda reagia em baixa a uma entrevista do presidente do Banco Central Europeu (BCE), Mario Draghi, no Brasil, Pimentel deu força ao dólar. Ele afirmou que o dólar chegou a um novo patamar, considerando o cenário para a economia dos Estados Unidos, e que não deve "aumentar ou cair muito". Porém, Pimentel afirmou que, "seguramente, (o dólar) não voltará aos níveis abaixo de R$ 2,00, que tivemos por dois anos".
A fala do ministro do Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio Exterior impulsionou o dólar ante o real, o que fez o BC anunciar um leilão de swap cambial (equivalente à venda da moeda no mercado futuro), com oferta de até 30 mil contratos. Na operação, o BC vendeu 25.400 contratos - o volume financeiro ficou em US$ 1,264 bilhão.
Com isso, o dólar voltou para o território negativo, mas se manteve muito próximo da estabilidade. Profissionais ouvidos pelo Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, citaram diferentes motivos para a moeda permanecer em patamares elevados ao longo da tarde - entre eles, a baixa liquidez e a possibilidade de saída de dólares do sistema.
Na reta final dos negócios no mercado à vista, porém, o BC voltou à carga, anunciando novo leilão de swap cambial, desta vez de até 40 mil contratos e para a manhã desta sexta-feira. O simples anúncio fez a moeda, que estava próxima dos R$ 2,27, recuar para R$ 2,2600 e fechar o dia neste nível. "O BC pode ter anunciado novo swap para evitar que a moeda, amanhã, já abra o dia com pressão de alta", afirmou um profissional.
São Paulo - Numa sessão marcada pela liquidez reduzida, o Banco Central (BC) interveio nesta quinta-feira nos negócios em dois momentos distintos, primeiro por meio de leilão de swap cambial e depois na reta final, ao anunciar nova venda para esta sexta-feira, 5.
Com isso, o dólar à vista negociado no balcão, que passou a tarde muito próximo da estabilidade, fechou em baixa de 0,40% ante o real, cotado a R$ 2,2600.
Às 10h32, o dólar chegou a ser cotado na mínima de R$ 2,2510 (-0,79%), na esteira do movimento visto no exterior. Às 12h46, após declarações do ministro do Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel, a moeda atingiu a máxima de R$ 2,2730 (+0,18%). Perto das 16h50 (horário de Brasília), a clearing de câmbio da BM&FBovespa registrava giro financeiro de US$ 1,047 bilhão, sendo US$ 1,011 bilhão em D+2. No mercado futuro, o dólar para agosto era cotado a R$ 2,27050, em baixa de 0,50%.
A oscilação do dólar até o início da tarde obedeceu a estímulos externos e internos. Enquanto no exterior a moeda reagia em baixa a uma entrevista do presidente do Banco Central Europeu (BCE), Mario Draghi, no Brasil, Pimentel deu força ao dólar. Ele afirmou que o dólar chegou a um novo patamar, considerando o cenário para a economia dos Estados Unidos, e que não deve "aumentar ou cair muito". Porém, Pimentel afirmou que, "seguramente, (o dólar) não voltará aos níveis abaixo de R$ 2,00, que tivemos por dois anos".
A fala do ministro do Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio Exterior impulsionou o dólar ante o real, o que fez o BC anunciar um leilão de swap cambial (equivalente à venda da moeda no mercado futuro), com oferta de até 30 mil contratos. Na operação, o BC vendeu 25.400 contratos - o volume financeiro ficou em US$ 1,264 bilhão.
Com isso, o dólar voltou para o território negativo, mas se manteve muito próximo da estabilidade. Profissionais ouvidos pelo Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, citaram diferentes motivos para a moeda permanecer em patamares elevados ao longo da tarde - entre eles, a baixa liquidez e a possibilidade de saída de dólares do sistema.
Na reta final dos negócios no mercado à vista, porém, o BC voltou à carga, anunciando novo leilão de swap cambial, desta vez de até 40 mil contratos e para a manhã desta sexta-feira. O simples anúncio fez a moeda, que estava próxima dos R$ 2,27, recuar para R$ 2,2600 e fechar o dia neste nível. "O BC pode ter anunciado novo swap para evitar que a moeda, amanhã, já abra o dia com pressão de alta", afirmou um profissional.