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Bancos recuam apesar de corte no juros, com receio sobre Europa

Setor tem a pior queda semanal em um mês; Santander é o mais afetado

Segundo analista da Ágora Corretora, o Santander é o mais afetado por ter sede na Espanha (Pedro Armestre/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 9 de setembro de 2011 às 14h35.

São Paulo - Instituições financeiras operam em baixa na Bovespa. O índice que acompanha o setor apresenta a maior queda semanal em um mês. Receios que a crise da dívida na Europa contagiará bancos de outros países ofuscaram o corte de juro no País.

Às 12:46, o Banco Santander Brasil SA, unidade brasileira do maior banco da Espanha, recuava 4,8 por cento, para R$ 15,08, pior desempenho entre as ações do setor. O papel perdeu os ganhos obtidos desde o anúncio, em 31 de agosto, de corte de 0,5 ponto percentual na taxa Selic, que foi a 12 por cento.

O índice MSCI Brazil/Financials acumula baixa de 4,5 por cento nesta semana, a pior desde a semana encerrada em 5 de agosto.
“Juro em queda é positivo para os bancos, porque implica maior demanda por crédito e ajuda a reduzir o custo de captação”, disse Aloísio Lemos, analista do setor bancário na Ágora Corretora, em entrevista por telefone do Rio de Janeiro. “Mas ainda há preocupação em relação à crise na Europa. Bancos sofrem mais nesse cenário de maior incerteza porque muitos deles têm papéis de países europeus nas carteiras.”

O Santander é o mais afetado pela crise porque tem sede na Espanha, disse Lemos.

O Itaú Unibanco Holding SA, maior banco da America Latina em valor de mercado, recuava 3,8 por cento para R$ 28,54 na BM&FBovespa. O Banco do Brasil SA, maior banco da America Latina em ativos, caía 3,9 por cento para R$ 26,64.

O Banco Central decidiu cortar o juro após elevar a Selic nas cinco reuniões anteriores. A decisão surpreendeu todos os 62 analistas consultados pela Bloomberg, que esperavam a manutenção da taxa em 12,5 por cento.

São Paulo - Instituições financeiras operam em baixa na Bovespa. O índice que acompanha o setor apresenta a maior queda semanal em um mês. Receios que a crise da dívida na Europa contagiará bancos de outros países ofuscaram o corte de juro no País.

Às 12:46, o Banco Santander Brasil SA, unidade brasileira do maior banco da Espanha, recuava 4,8 por cento, para R$ 15,08, pior desempenho entre as ações do setor. O papel perdeu os ganhos obtidos desde o anúncio, em 31 de agosto, de corte de 0,5 ponto percentual na taxa Selic, que foi a 12 por cento.

O índice MSCI Brazil/Financials acumula baixa de 4,5 por cento nesta semana, a pior desde a semana encerrada em 5 de agosto.
“Juro em queda é positivo para os bancos, porque implica maior demanda por crédito e ajuda a reduzir o custo de captação”, disse Aloísio Lemos, analista do setor bancário na Ágora Corretora, em entrevista por telefone do Rio de Janeiro. “Mas ainda há preocupação em relação à crise na Europa. Bancos sofrem mais nesse cenário de maior incerteza porque muitos deles têm papéis de países europeus nas carteiras.”

O Santander é o mais afetado pela crise porque tem sede na Espanha, disse Lemos.

O Itaú Unibanco Holding SA, maior banco da America Latina em valor de mercado, recuava 3,8 por cento para R$ 28,54 na BM&FBovespa. O Banco do Brasil SA, maior banco da America Latina em ativos, caía 3,9 por cento para R$ 26,64.

O Banco Central decidiu cortar o juro após elevar a Selic nas cinco reuniões anteriores. A decisão surpreendeu todos os 62 analistas consultados pela Bloomberg, que esperavam a manutenção da taxa em 12,5 por cento.

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