Mercados

Bancos afundam na Bolsa com receio da crise do Deutsche Bank

Segundo uma notícia da Bloomberg, 10 hedge funds reduziram à exposição ao banco alemão


	Deste janeiro, as ações do banco acumulam perdas de 50%
 (.)

Deste janeiro, as ações do banco acumulam perdas de 50% (.)

Karla Mamona

Karla Mamona

Publicado em 29 de setembro de 2016 às 16h20.

São Paulo - Os quatro maiores bancos listados na Bovespa registravam perdas na tarde desta quinta-feira (29). As units do Santander recuavam 3,19% e as ações preferenciais do Itaú Unibanco caíam 2,19%.

O Banco do Brasil e o Bradesco caíam 1,37% e 1,69%, respectivamente. Enquanto o Ibovespa, principal indicador da Bolsa no Brasil, recuava 1,28%. 

O mau humor do mercado se deve ao receio em relação à crise do Deutsche Bank. Uma notícia publicada pela Bloomberg afirma que 10 hedge funds reduziram à exposição ao banco alemão. Hoje, as ações do Deutsche Bank recuavam mais de 6%. No ano, a queda chega a 50%. 

Vale lembrar que o Departamento de Justiça dos Estados Unidos informou que pretende aplicar uma multa de 14 bilhões de dólares ao banco. A instituição acusa o Deutsche de ter criado produtos financeiros a partir de créditos hipotecários insolventes, o que teria contribuído para a crise de 2008.

Diante desta situação, foi levantada a hipótese do governo alemão ajudar o banco. Mas o próprio governo, por meio do Ministério das Finanças da Alemanha, negou que teria um plano de resgate.

No final de junho, um relatório do FMI, após uma análise de teste de risco, apontou o banco alemão como a instituição que mais colocava em risco a estabilidade mundial. 

Acompanhe tudo sobre:B3bancos-de-investimentobolsas-de-valoresDeutsche BankEmpresasEmpresas alemãsIbovespaMercado financeiro

Mais de Mercados

Focus, morte do presidente do Irã, ata do Fed e Light: o que move o mercado

Do Brasil ao Japão, mercados de ações batem recordes ao redor do mundo

Light (LIGT3): Conselho de Administração aprova novo plano de recuperação judicial

Bolsas da Europa operam em leve alta, ajudadas por ganhos em ações de mineração e petróleo

Mais na Exame