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Banco da China vê crescimento de 6% a 7% nos próximos anos

O banco central chinês reduziu as taxas de juros e a quantidade de dinheiro que outros bancos devem manter como reservas

Juros: o banco central cortou as taxas pela sexta vez em menos de um ano (TimArbaev/Thinkstock)
DR

Da Redação

Publicado em 24 de outubro de 2015 às 12h23.

Pequim -- A China será capaz de manter o crescimento econômico em torno de 6 a 7 por cento ao ano durante os próximos três a cinco anos, disse uma autoridade do banco central chinês neste sábado, um dia depois de o banco cortar as taxas de juro pela sexta vez em menos de um ano.

Os comentários de Yi Gang, vice-presidente do Banco Popular da China, parecem estar destinados a garantir aos investidores que esse nível de crescimento econômico -- o ritmo mais lento em duas décadas, mas ainda melhor do que em outras grandes economias -- é o "novo normal" da economia chinesa.

"O futuro crescimento econômico da China ainda será relativamente rápido. Cerca de sete, seis ponto alguma coisa. Isso será muito normal", disse ele, em uma conferência em Pequim.

Além de reduzir as taxas de juros na sexta-feira, o banco central chinês reduziu a quantidade de dinheiro que os bancos devem manter como reservas. As duas medidas foram propostas para alavancar o crescimento de uma economia chinesa em desaceleração, um entrave ao crescimento global que tem sido motivo de grande preocupação nos mercados emergentes e em outras economias avançadas.

O afrouxamento da política monetária na segunda maior economia do mundo está no nível seu mais agressivo desde a crise financeira de 2008/09, uma vez que o crescimento deve desacelerar para abaixo de 7 por cento este ano, ritmo mais lento em 25 anos.

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Os comentários de Yi Gang, vice-presidente do Banco Popular da China, parecem estar destinados a garantir aos investidores que esse nível de crescimento econômico -- o ritmo mais lento em duas décadas, mas ainda melhor do que em outras grandes economias -- é o "novo normal" da economia chinesa.

"O futuro crescimento econômico da China ainda será relativamente rápido. Cerca de sete, seis ponto alguma coisa. Isso será muito normal", disse ele, em uma conferência em Pequim.

Além de reduzir as taxas de juros na sexta-feira, o banco central chinês reduziu a quantidade de dinheiro que os bancos devem manter como reservas. As duas medidas foram propostas para alavancar o crescimento de uma economia chinesa em desaceleração, um entrave ao crescimento global que tem sido motivo de grande preocupação nos mercados emergentes e em outras economias avançadas.

O afrouxamento da política monetária na segunda maior economia do mundo está no nível seu mais agressivo desde a crise financeira de 2008/09, uma vez que o crescimento deve desacelerar para abaixo de 7 por cento este ano, ritmo mais lento em 25 anos.

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