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Banco central da China injeta mais US$ 51,9 bi no mercado

A medida é uma preparação para as férias de Ano Novo lunar, o principal feriado do país, que costuma trazer um aumento do consumo


	Injeção do governo: a medida é uma preparação para as férias de Ano Novo lunar, o principal feriado do país, que costuma trazer um aumento do consumo
 (Peter Parks/AFP)

Injeção do governo: a medida é uma preparação para as férias de Ano Novo lunar, o principal feriado do país, que costuma trazer um aumento do consumo (Peter Parks/AFP)

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Da Redação

Publicado em 28 de janeiro de 2016 às 07h48.

Pequim - O Banco Popular da China (banco central) introduziu nesta quinta-feira 340 bilhões de iuanes (US$ 51,9 bilhões) no sistema financeiro do país, sua segunda injeção de liquidez nesta semana e a quinta desde 19 de janeiro.

Este movimento pretende aumentar a liquidez disponível como preparação para as férias de Ano Novo lunar, o principal feriado do país, que começa em 8 de fevereiro, e que costuma trazer um aumento do consumo, informou a agência oficial "Xinhua".

A injeção de capital foi feita através de acordos de recompra inversa, conhecidos no mundo financeiro como "repos", uma operação pela qual são vendidos valores condicionados a um acordo para sua recompra em uma data posterior.

O banco central chinês anunciou o "repos" com vencimento em 28 dias pelo valor de 260 bilhões de iuanes (US$ 39,7 bilhões) com juros de 2,6%.

Além disso, introduziu outros 80 bilhões de iuanes (US$ 12,2 bilhões) em "repos" a sete dias e com juros de 2,25%, que substituem um pacote de 110 bilhões de iuanes (US$ 16,8 bilhões) lançado na última quinta-feira passada e que vence hoje.

A quinta injeção de liquidez da segunda maior economia do mundo nos últimos dez dias acontece dois dias depois que a instituição efetuou sua maior operação deste tipo em três anos.

Na terça-feira, o Banco Popular canalizou para as entidades financeiras chinesas 440 bilhões de iuanes (US$ 67,2 bilhões).

O banco central costuma inundar de liquidez o sistema financeiro nos dias anteriores ao Ano Novo lunar, mas, este ano, aumentou o volume introduzido nos últimos exercícios.

As injeções começaram no último dia 19 de janeiro, horas depois da divulgação de que a economia chinesa tinha crescido 6,9% em 2015, o ritmo mais baixo desde 1990. 

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