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Balanços: boas notícias à vista

Virou um mantra de analistas nos últimos dias: passada a euforia pré-votação do impeachment na bolsa, agora é hora de olhar os fundamentos. Pois bem, eles estão chegando. Na próxima semana mais de 20 companhias divulgam seus resultados do primeiro trimestre. A última temporada de balanços foi marcada por prejuízos bilionários – como o da […]

LOJAS RENNER: companhia deve mostrar queda nas vendas nas mesmas lojas pela primeira vez desde 2009 / Germano Lüders (Germano Lüders)

LOJAS RENNER: companhia deve mostrar queda nas vendas nas mesmas lojas pela primeira vez desde 2009 / Germano Lüders (Germano Lüders)

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Da Redação

Publicado em 21 de abril de 2016 às 17h55.

Última atualização em 23 de junho de 2017 às 19h30.

Virou um mantra de analistas nos últimos dias: passada a euforia pré-votação do impeachment na bolsa, agora é hora de olhar os fundamentos. Pois bem, eles estão chegando. Na próxima semana mais de 20 companhias divulgam seus resultados do primeiro trimestre. A última temporada de balanços foi marcada por prejuízos bilionários – como o da mineradora Vale e da Petrobras. Desta vez, os números devem ser melhores.

Um relatório do banco UBS publicado na última edição da revista EXAME afirma que o lucro das empresas listadas na bolsa deve crescer 30% no primeiro trimestre.

Mas a vida continuará difícil para alguns. Analistas do banco Citi estimam que o lucro das varejistas pode cair até 87% em comparação com o início de 2015. A situação mais complicada deve ser da Via Varejo, dona de Casas Bahia e Ponto Frio. A previsão é que, de um lucro de 239 milhões de reais, a companhia passe a um prejuízo de 3 milhões de reais, afetada principalmente pela operação online.

A expectativa é de que a queda no consumo impacte até mesmo o lucro da varejista que tem se mostrada a mais resiliente até aqui. Os ganhos da Renner, que divulga os resultados já na segunda-feira 25, podem encolher 14% na comparação anual, segundo o Citi.

Outros setores que devem continuar sofrendo são os de energia e siderurgia, principalmente por conta das dívidas altas e dos impactos da crise. Ainda na segunda-feira a siderúrgica Usiminas divulgará seus resultados. Tudo o que os investidores esperam é que o prejuízo de 1,3 bilhão de reais do último trimestre não se repita.

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