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B2W tem maior queda em dois meses com investigação

O Ministério da Justiça solicitou esclarecimentos sobre os atrasos nas entregas de produtos pela subsidiária online da companhia, a Americanas.com

A ação da B2W chegou a cair até 3,9%, para R$ 21,22, a queda mais forte desde 28 de março (Wikimedia Commons)
DR

Da Redação

Publicado em 10 de junho de 2011 às 15h27.

Londres - A B2W Cia. Global do Varejo teve a maior queda em mais de dois meses após o Ministério da Justiça solicitar esclarecimentos sobre os atrasos nas entregas de produtos pela subsidiária online da companhia, a Americanas.com.

A B2W, unidade da Lojas Americanas SA, tem 10 dias para esclarecer os atrasos, disse hoje o Ministério em comunicado enviado por e-mail. O Ministério da Justiça quer verificar se os atrasos se estendem por todo o País depois que o Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro proibiu a empresa de vender produtos no estado enquanto não regularizar as entregas, segundo o comunicado.

A ação da B2W chegou a cair até 3,9 por cento, para R$ 21,22, mais cedo, a queda mais forte desde 28 de março. Às 14:57, as ações recuavam 2,4 por cento, para R$ 21,56, enquanto o Ibovespa caía 1,4 por cento. Os papéis preferenciais da Lojas Americanas tinham baixa de 2,4 por cento.

“Poderia gerar um prejuízo bem grande para a empresa, de repente se tiver algum outro estado com atraso”, disse Cauê Pinheiro, analista da SLW Corretora, em entrevista por telefone de São Paulo, acrescentando que ele não sabe se a companhia tem atrasos fora do Rio. “Deve ser semelhante ao que aconteceu no Rio. Se eles continuarem vendendo, vão pagando multa.”

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A ação da B2W chegou a cair até 3,9 por cento, para R$ 21,22, mais cedo, a queda mais forte desde 28 de março. Às 14:57, as ações recuavam 2,4 por cento, para R$ 21,56, enquanto o Ibovespa caía 1,4 por cento. Os papéis preferenciais da Lojas Americanas tinham baixa de 2,4 por cento.

“Poderia gerar um prejuízo bem grande para a empresa, de repente se tiver algum outro estado com atraso”, disse Cauê Pinheiro, analista da SLW Corretora, em entrevista por telefone de São Paulo, acrescentando que ele não sabe se a companhia tem atrasos fora do Rio. “Deve ser semelhante ao que aconteceu no Rio. Se eles continuarem vendendo, vão pagando multa.”

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