Auren (AURE3) dispara 7% após acordo de R$ 4,1 bilhões; analistas ainda veem upside
Indenização pela Unisa Hidrelétrica Três Irmãos será paga em 84 parcelas mensais corrigidas pela Selic
Cabos de alta tensão em usina hidrelétrica (Marcos Issa/Bloomberg News/Bloomberg)
8 de dezembro de 2022, 13h48
As ações da Auren Energia (AURE3) saltam mais de 7% para próximo de R$ 14,60 nesta quinta-feira, 8, sendo um dos destaques do pregão. A forte valorização ocorre após a companhia anunciar um acordo judicial com a União para a indenização sobre a reversão de bens não amortizados ou não depreciados da Usina Hidrelétrica Três Irmãos.
O valor acordado foi de R$ 1,717 bilhão corrigido pela Selic de junho de 2012 até 30 dias antes do pagamento da primeira parcela, prevista para 15 de outubro de 2023. O valor será pago pela Reserva Global de Reversão (RGR) em 84 parcelas mensais, calculadas pelo Sistema de Amortização Constante (SAC) .
Acordo representa 27% do valor de mercado
Segundo os analistas do Citi, o saldo final será de R$ 4,1 bilhões, equivalente a R$ 3,6 por ação — 27% do valor de mercado da companhia até a data do anúncio do acordo. A primeira parcela, pelas contas do Citi, será de R$ 103 milhões. O anúncio, divulgado pela Auren na noite de quarta-feira, 7, foi comemorado pelo mercado.
Finalmente boas notícias e redução de riscos. Foi assim que os analistas do Credit Suisse receberam o acordo de indenização da União com a Auren. “Reduz a percepção de risco a um fluxo de caixa relevante em comparação com o valor justo calculado e em relação à capitalização de mercado.”
Segundo os analistas do banco, a Auren está mais do que nunca tocada no crescimento e o valor a ser recebido ajuda a diminuir a alavancagem gradualmente e deixa implícito que a companhia pode pagar “dividendos decentes” mesmo se decidir expandir o portfólio de energia renovável ou continuar olhando para aquisições.
Analistas recomendam compra da ação
O Credit Suisse mantém recomendação de compra, o com preço-alvo de R$ 19,60 representando um potencial de alta de 44% em relação à cotação do último fechamento.
Pelas projeções do Citi, que tem recomendação de compra e preço-alvo de R$ 18, ainda há potencial para novas altas. "Esperamos uma reação muito positiva a ela, especialmente se a empresa indicar aumento de dividendos", avaliaram em relatório.
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