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Atuação do BC faz dólar acelerar queda ante real

Nesta segunda-feira, o BC realizará o sexto leilão para rolar os vencimentos de 2 de janeiro do ano que vem

Dólar: às 13h46, a moeda recuava 0,75 por cento, a 2,3181 reais na venda, depois de cair mais de um por cento e atingir 2,3160 na mínima do dia (Adek Berry/AFP)
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Da Redação

Publicado em 16 de dezembro de 2013 às 13h10.

São Paulo - O dólar acelerava a queda ante o real nesta segunda-feira, reagindo à atuação do Banco Central no mercado de câmbio, em um dia de volume de negociação reduzido diante da cautela antes da reunião do Federal Reserve.

Às 13h46, a moeda recuava 0,75 por cento, a 2,3181 reais na venda, depois de cair mais de um por cento e atingir 2,3160 na mínima do dia. Segundo dados da BM&F, giro financeiro estava em apenas em torno de 401 milhões de dólares.

"O BC vai fazer mais um leilão de rolagem, apontando que ele realmente quer o dólar em patamares mais baixos", afirmou o gerente de câmbio da Fair Corretora, Mario Battistel.

Nesta segunda-feira, o BC realizará o sexto leilão para rolar os vencimentos de 2 de janeiro do ano que vem, com a oferta de até 20 mil contratos para 2 de maio e 1º de setembro de 2014. A operação ocorrerá das 15h às 15h10 e o resultado será divulgado a partir das 15h20.

Mais cedo, a autoridade monetária ainda deu continuidade ao programa de intervenções cambiais, com a venda de 750 contratos com vencimento em 5 de março e 9.250 contratos de swap cambial tradicional com vencimento em 2 de junho. O volume financeiro foi de 459,3 milhões de dólares.

No início deste mês, o presidente do BC, Alexandre Tombini, anunciou que o programa de intervenção cambial será estendido para além deste ano e reforçou que as "autoridades nacionais" podem agir para mitigar os efeitos da volatilidade internacional.

Em relação ao cenário externo, as atenções do mercado continuam focadas na reunião do ano do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês) do Fed. Investidores aguardavam o resultado do encontro, que será divulgado na quarta-feira, e poderá dar novas pistas sobre quando o BC norte-americano começará reduzir suas de compras de ativos de 85 bilhões de dólares por mês.

"Depois de amanhã será o grande dia. Até lá, o mercado vai se manter de lado, com todo mundo aguardando o que vai acontecer com o programa de estímulos dos EUA", disse o superintendente de câmbio da Advanced Corretora, Reginaldo Siaca.

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São Paulo - O dólar acelerava a queda ante o real nesta segunda-feira, reagindo à atuação do Banco Central no mercado de câmbio, em um dia de volume de negociação reduzido diante da cautela antes da reunião do Federal Reserve.

Às 13h46, a moeda recuava 0,75 por cento, a 2,3181 reais na venda, depois de cair mais de um por cento e atingir 2,3160 na mínima do dia. Segundo dados da BM&F, giro financeiro estava em apenas em torno de 401 milhões de dólares.

"O BC vai fazer mais um leilão de rolagem, apontando que ele realmente quer o dólar em patamares mais baixos", afirmou o gerente de câmbio da Fair Corretora, Mario Battistel.

Nesta segunda-feira, o BC realizará o sexto leilão para rolar os vencimentos de 2 de janeiro do ano que vem, com a oferta de até 20 mil contratos para 2 de maio e 1º de setembro de 2014. A operação ocorrerá das 15h às 15h10 e o resultado será divulgado a partir das 15h20.

Mais cedo, a autoridade monetária ainda deu continuidade ao programa de intervenções cambiais, com a venda de 750 contratos com vencimento em 5 de março e 9.250 contratos de swap cambial tradicional com vencimento em 2 de junho. O volume financeiro foi de 459,3 milhões de dólares.

No início deste mês, o presidente do BC, Alexandre Tombini, anunciou que o programa de intervenção cambial será estendido para além deste ano e reforçou que as "autoridades nacionais" podem agir para mitigar os efeitos da volatilidade internacional.

Em relação ao cenário externo, as atenções do mercado continuam focadas na reunião do ano do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês) do Fed. Investidores aguardavam o resultado do encontro, que será divulgado na quarta-feira, e poderá dar novas pistas sobre quando o BC norte-americano começará reduzir suas de compras de ativos de 85 bilhões de dólares por mês.

"Depois de amanhã será o grande dia. Até lá, o mercado vai se manter de lado, com todo mundo aguardando o que vai acontecer com o programa de estímulos dos EUA", disse o superintendente de câmbio da Advanced Corretora, Reginaldo Siaca.

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