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Atraso de empréstimo para Grécia pressiona mercados europeus

Londres - As bolsas de valores da Europa operavam em queda nesta segunda-feira, pressionadas pelas ações dos bancos, depois que os ministros das Finanças da zona do euro adiaram a decisão de conceder empréstimos emergenciais para a Grécia, enquanto a agência de classificação de risco Moody's ameaçou cortar a nota de crédito da Itália. O […]

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Da Redação

Publicado em 20 de junho de 2011 às 08h12.

Londres - As bolsas de valores da Europa operavam em queda nesta segunda-feira, pressionadas pelas ações dos bancos, depois que os ministros das Finanças da zona do euro adiaram a decisão de conceder empréstimos emergenciais para a Grécia, enquanto a agência de classificação de risco Moody's ameaçou cortar a nota de crédito da Itália.

O apetite do investidor caía por ativos de maior risco. O índice de volatilidade Euro STOXX 50 uma das principais medidas do nervosismo do mercado, subia 10,2 por cento, para o maior nível em três meses.

Os bancos, que têm se desvalorizado desde fevereiro, tinham um dos piores desempenhos neste pregão, depois que os ministros disseram que a Grécia precisará implantar duras medidas de austeridade antes de receber a parcela de empréstimos de 12 bilhões de euros.

O índice do setor bancário STOXX Europe 600 caía 1,7 por cento.

A Moody's ameaçou que pode cortar o rating da Itália devido ao custo de financiamento do país, que cresce cada vez mais como resultado da crise grega e dos temores de que os problemas de dívida possam se espalhar a outros países da zona do euro.

Os investidores também aguardam um voto de confiança na Grécia na terça-feira, convocado pelo primeiro-ministro George Papandreou para tentar aprovar as reformas necessárias.

Às 8h06 (horário de Brasília), o índice das principais ações europeias FTSEurofirst 300 perdia 0,86 por cento, aos 1.077 pontos, ampliando a depreciação depois que a Euronext abriu com atraso por provlemas técnicos.

A média móvel de 50 dias do índice pode cair abaixo da média móvel de 200 dias, num sinal técnico negativo chamado "cruzamento da morte", mas deve haver suporte em torno de 1.065 pontos, a mínima atingida em março.

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