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Ata do Federal Reserve consolida queda do dólar ante o real

Na leitura do mercado, a ata manteve a percepção de que o Fed ainda não sabe quando começará a alta de juros nos EUA

O dólar à vista no balcão encerrou em R$ 3,005 (-1,12%) (Gary Cameron/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 20 de maio de 2015 às 17h58.

São Paulo - A divulgação da ata do Federal Reserve consolidou o movimento de queda engatado pelo dólar no início da tarde, após uma manhã de oscilações estreitas.

Na leitura do mercado, a ata manteve a percepção de que o Fed ainda não sabe quando começará a alta de juros nos EUA. O dólar à vista no balcão encerrou em R$ 3,005 (-1,12%). Na mínima, chegou a R$ 2,999 (-1,32%) e, na máxima, a R$ 3,043 (+0,13%). O volume era de US$ 875 milhões perto das 16h30. No segmento futuro, o dólar junho cedia 1,23%, a R$ 3,015, às 16h35.

Na primeira etapa, o mercado de câmbio operou sem tendência firme, guardando suas fichas para o período da tarde, quando seria divulgada a ata da reunião de abril do banco central dos EUA, às 15h.

No final da manhã, o dólar se acomodou no terreno negativo e a baixa passou a ganhar força pouco antes da publicação da ata, com o mercado tentando antecipar-se ao documento e realizando também um pouco dos lucros, já que a moeda vinha de duas altas seguidas ante o real .

Conhecido o texto, o dólar passou a renovar as mínimas, na contramão externa, uma vez que lá fora o dólar subia ante as demais divisas.

Segundo a ata, os dirigentes do Fed podem não estar prontos para aumentar os juros em junho, embora a possibilidade não tenha sido descartada. Eles afirmaram que as projeções do BC para o crescimento do PIB e a inflação corriam o risco de um ajuste para baixo.

Essa avaliação representa certa piora em comparação com a ata de março, quando era usada apenas a expressão segundo a qual as projeções estavam "inclinadas um pouco para baixo".

Com isso, o cenário sobre o momento da alta de juros norte-americano segue nublado, o que significa que as operações de arbitragens com o diferencial de taxas de juros internas e externas devem continuar atrativas ao capital internacional por mais tempo.

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Na primeira etapa, o mercado de câmbio operou sem tendência firme, guardando suas fichas para o período da tarde, quando seria divulgada a ata da reunião de abril do banco central dos EUA, às 15h.

No final da manhã, o dólar se acomodou no terreno negativo e a baixa passou a ganhar força pouco antes da publicação da ata, com o mercado tentando antecipar-se ao documento e realizando também um pouco dos lucros, já que a moeda vinha de duas altas seguidas ante o real .

Conhecido o texto, o dólar passou a renovar as mínimas, na contramão externa, uma vez que lá fora o dólar subia ante as demais divisas.

Segundo a ata, os dirigentes do Fed podem não estar prontos para aumentar os juros em junho, embora a possibilidade não tenha sido descartada. Eles afirmaram que as projeções do BC para o crescimento do PIB e a inflação corriam o risco de um ajuste para baixo.

Essa avaliação representa certa piora em comparação com a ata de março, quando era usada apenas a expressão segundo a qual as projeções estavam "inclinadas um pouco para baixo".

Com isso, o cenário sobre o momento da alta de juros norte-americano segue nublado, o que significa que as operações de arbitragens com o diferencial de taxas de juros internas e externas devem continuar atrativas ao capital internacional por mais tempo.

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