São Paulo - As ações a seguir apresentaram a maior rentabilidade sobre o patrimônio (ROE, na sigla em inglês) durante todo o governo do
Partido dos Trabalhadores (PT), desde o governo
Lula (2003-2010) até o atual mandato da presidente
Dilma Rousseff . O ROE é uma medida importante porque mostra a capacidade da empresa de gerar valor a partir do seu patrimônio líquido (diferença entre os passivos e ativos da companhia). Assim, quanto mais alto o indicador, maior é a vantagem competitiva da empresa em seu setor. O levantamento, feito pela consultoria
Economatica , avaliou todas as ações listadas na
Bovespa com presença no mercado desde o início de 2003 até agora. Foram selecionadas apenas as ações que registraram: volume financeiro médio diário superior a 5 milhões de
dólares nos últimos 12 meses; presença superior a 90% nos pregões de 2003 até setembro de 2015; e ROE superior a 10% em todos os anos analisados. Das 111
ações presentes no mercado no período estudado, somente dez se enquadraram nas condições acima. Dentre elas, a ação com melhor desempenho no período foi a
CCR (CCRO3), que teve valorização de 1.887% de janeiro de 2003 a setembro deste ano, descontada a inflação medida pelo
IPCA . O Ibovespa, no mesmo período, teve valorização de 88,6%, descontada a inflação. Ainda que o levantamento completo tenha considerado o ROE de cada uma das empresas entre 2003 e 2015 para avaliar quais delas são mais rentáveis, nesta lista foram destacados apenas os ROEs de cada primeiro ano de mandato do PT durante o governo Lula (2003 e 2007) e
governo Dilma (2011 e 2015). Confira a lista completa a seguir.
2. CCR (CCRO3) 2 /12(Valéria Gonçalves)
ROE em 2003 | 31,4% |
ROE em 2007 | 36,8% |
ROE em 2011 | 28,7% |
ROE em junho de 2015 | 26,1% |
Retorno da ação de 2003 a 2015, descontada a inflação | 1.887% |
3. Lojas Americanas (LAME4) 3 /12(Divulgação/Lojas Americanas/Multiplan)
ROE em 2003 | 52,2% |
ROE em 2007 | 28,0% |
ROE em 2011 | 35,5% |
ROE em junho de 2015 | 13,1% |
Retorno da ação de 2003 a 2015, descontada a inflação | 1.597% |
4. Tractebel Energia (TBLE3) 4 /12(Arquivo Tractebel Energia)
ROE em 2003 | 19,3% |
ROE em 2007 | 37,5% |
ROE em 2011 | 27,5% |
ROE em junho de 2015 | 27,6% |
Retorno da ação de 2003 a 2015, descontada a inflação | 957% |
5. Souza Cruz (CRUZ3) 5 /12(Germano Lüders/EXAME.com)
ROE em 2003 | 50,6% |
ROE em 2007 | 55,8% |
ROE em 2011 | 76,8% |
ROE em junho de 2015 | 70,5% |
Retorno da ação de 2003 a 2015, descontada a inflação | 742% |
6. Itaú SA (ITSA4) 6 /12(Reuters/ Sergio Moraes)
ROE em 2003 | 24,6% |
ROE em 2007 | 29,1% |
ROE em 2011 | 17,5% |
ROE em junho de 2015 | 20,3% |
Retorno da ação de 2003 a 2015, descontada a inflação | 532% |
7. Bradesco (BBDC3) 7 /12(Bloomberg News/Pedro Lobo)
ROE em 2003 | 18,7% |
ROE em 2007 | 29,1% |
ROE em 2011 | 21,3% |
ROE em junho de 2015 | 20,2% |
Retorno da ação de 2003 a 2015, descontada a inflação | 455% |
8. Banco do Brasil (BBAS3) 8 /12(Pilar Olivares/Reuters)
ROE em 2003 | 22,3% |
ROE em 2007 | 22,5% |
ROE em 2011 | 22,4% |
ROE em junho de 2015 | 21,1% |
Retorno da ação de 2003 a 2015, descontada a inflação | 429% |
9. Bradesco (BBDC4) 9 /12(Omar Paixão)
ROE em 2003 | 18,7% |
ROE em 2007 | 29,1% |
ROE em 2011 | 21,3% |
ROE em junho de 2015 | 20,2% |
Retorno da ação de 2003 a 2015, descontada a inflação | 365% |
10. Itaú Unibanco (ITUB4) 10 /12(Wikimedia Commons)
ROE em 2003 | 27,4% |
ROE em 2007 | 30,1% |
ROE em 2011 | 22,4% |
ROE em junho de 2015 | 24,1% |
Retorno da ação de 2003 a 2015, descontada a inflação | 315% |
11. Cemig (CMIG4) 11 /12(Divulgação)
ROE em 2003 | 19,5% |
ROE em 2007 | 22,7% |
ROE em 2011 | 20,8% |
ROE em junho de 2015 | 23,5% |
Retorno da ação de 2003 a 2015, descontada a inflação | 198% |
12. Confira agora as 30 empresas que mais se desvalorizaram no governo Dilma 12 /12(Ueslei Marcelino/Reuters)