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Apple cai por pior projeção de entregas e decepção na China

Empresa teria começado a reduzir encomendas a fornecedores, afirmou analista que reduziu estimativa de entregas do iPhone 5


	Um analista do UBS afirmou não esperar  vendas tão boas do iPhone 5 em comparação com as da versão anterior do smartphone
 (Reprodução / Apple)

Um analista do UBS afirmou não esperar  vendas tão boas do iPhone 5 em comparação com as da versão anterior do smartphone (Reprodução / Apple)

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Da Redação

Publicado em 14 de dezembro de 2012 às 15h47.

A ação da Apple caía 3,9 por cento nesta sexta-feira após o lançamento do iPhone 5 na China ser recebido friamente e dois analistas reduzirem suas projeções de entregas.

O analista Piter Misek, do Jefferies, reduziu sua estimativa de entregas de iPhones para o primeiro trimestre de 2013, afirmando que a gigante tecnológica começou a cortar encomendas a fornecedores para equilibrar o inventário em excesso.

Os papéis das fornecedoras da Apple Jabil Circuit, Qualcomm, Skywork, TriQuint, Avago e Cirrus Logic também caíam na bolsa.

A ação da Apple perdeu um quarto de seu valor desde atingir sua máxima histórica de 705,07 dólares em 21 de setembro, à medida que enfrenta crescente competição de celulares que usam o sistema operacional Android, desenvolvido pelo Google.

Misek reduziu sua estimativa de vendas do iPhone no primeiro trimestre para 48 milhões, ante 52 milhões e sua expectativa de margem bruta para a companhia em 2 pontos percentuais, para 40 por cento.

O UBS Investment Research cortou sua meta de preço para o papel da Apple, de 780 dólares para 700 dólares devido à menor expectativa de entregas de iPhone e iPad no trimestre de março.

A corretora disse que está modelando previsões mais conservadoras para o crescimento da maior companhia tecnológica do mundo, após realizar análises de cadeia de fornecimento que revelam que menos iPhones estão sendo produzidos.

"Algumas de nossas fontes chinesas não esperam que o iPhone 5 tenha um resultado tão bom quanto o iPhone 4S", escreveu o analista Steven Milunovich, do UBS, em nota a clientes.

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