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Após três quedas seguidas, dólar sobe a R$ 1,691

Por Rosangela Dolis São Paulo - O dólar comercial fechou em alta de 0,71% a R$ 1,691 no mercado interbancário de câmbio. No mês, a divisa registrava leve queda de 0,06% e no ano, -2,98%. Na BM&F, o dólar à vista subiu 0,77% a R$ 1,6917. O euro comercial registrou leve queda de 0,04% a […]

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Da Redação

Publicado em 4 de outubro de 2010 às 14h18.

Por Rosangela Dolis

São Paulo - O dólar comercial fechou em alta de 0,71% a R$ 1,691 no mercado interbancário de câmbio. No mês, a divisa registrava leve queda de 0,06% e no ano, -2,98%. Na BM&F, o dólar à vista subiu 0,77% a R$ 1,6917. O euro comercial registrou leve queda de 0,04% a R$ 2,312.

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A virada para alta da cotação do dólar futuro para novembro no meio da tarde levou a uma esticada na cotação da moeda dos EUA também no mercado à vista. Valorizado desde abertura dos negócios, o dólar comercial registrou máxima intraday de R$ 1,6950, em alta de 0,95%, à tarde. Operadores relacionaram hoje o fortalecimento da divisa norte-americana ante o real ao movimento da moeda no exterior, que se recupera de perdas recentes.

A alta do dólar aqui ocorreu apesar de a necessidade de um segundo turno para a decisão presidencial ter afastado das mesas de câmbio as expectativas de que o governo poderá tomar medidas mais agressivas esta semana para conter uma valorização excessiva do real. O mercado mantinha em mente a declaração do ministro da Fazenda, Guido Mantega, feita no fim de setembro (dia 28), de que o governo não planejava fazer nenhuma alteração no Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) sobre capital estrangeiro para aplicações em renda fixa naquele momento, mas que "depois das eleições, não sei, é claro que todas as possibilidades continuam em aberto". Passado o primeiro turno e com um segundo pela frente em 31 de outubro, a previsão agora é que um eventual aumento do IOF pode ficar para novembro.

No exterior, o dólar se fortaleceu ante o euro diante de novos relatos sobre problemas fiscais na Irlanda, dados negativos sobre desemprego na Espanha e comentários do prêmio Nobel de economia, Joseph Stiglitz, que circularam no final de semana. O economista afirmou que as medidas de austeridade na Europa podem provocar uma nova recessão.

Mesmo com o dólar se valorizando, o BC manteve a realização de dois leilões de compra da moeda. No primeiro, entre 12h11 e 12h16, a taxa de corte foi de R$ 1,6860. No segundo, das 15h54 às 15h59, o corte foi a R$ 1,6922.

Câmbio turismo

Nas operações de câmbio turismo, o dólar fechou em alta de 1,83% e foi negociado em média à R$ 1,833 na ponta de venda e a R$ 1,707 na compra. O euro turismo fechou em alta de 1,94% a R$ 2,467 (venda) e R$ 2,313 (compra).

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