Após saída de Wesley Batista, JBS chega a subir 3% na Bolsa
Com a prisão preventiva do executivo, o mercado aguarda o nome de quem assumirá o cargo de presidente da JBS
Karla Mamona
Publicado em 13 de setembro de 2017 às 15h47.
Última atualização em 13 de setembro de 2017 às 16h52.
São Paulo - Após a prisão de Wesley Batista, na manhã desta quarta-feira, as ações da JBS eram destaques de ganhos do Ibovespa. Os papéis registravam valorização de 3,09 % na máxima, sendo negociado na casa dos 8 reais.
Com a prisão preventiva do executivo, o mercado aguarda o nome de quem assumirá o cargo de presidente da JBS.
Segundo uma reportagem da Folha de S.Paulo, entre os nomes cotados estão Gilberto Tomazoni e Tarek Farahat. O jornal aponta ainda um terceiro nome, Cledorvino Belini, ex-presidente da Fiat. Procurada por EXAME.com, a JBS afirmou que não iria se manisfestar sobre o assunto.
Após a prisão de Wesley Batista, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social ( BNDES ) , sóciominoritário com 21,3% de participação na JBS, pede por umaAssembleia Geral Extraordinária. Para o BNDES, “o Conselho de Administração da companhia é a instância adequada para escolher um administrador interino nos termos da Lei 6.404/76 (Lei das S.A.).”
Em nota, o BNDES afirmou ser favorável à substituição definitiva de Wesley Batista.
“Qualquer que seja o desenrolar destes fatos, contribuiria para o melhor interesse da companhia, e para a sua preservação e sustentação, o início de uma renovação de seus quadros estatutários, inclusive com a abertura de um processo seletivo para a escolha de um novo CEO para a empresa em caráter definitivo.”