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Após recuar 3,7% na véspera, Bolsa ensaia melhora puxada por bancos

Às 11:51, o Ibovespa subia 0,55 por cento, a 95.153,66 pontos

B3: bolsa ensaiava uma recuperação nos primeiros negócios desta quinta-feira (Cris Faga/Getty Images)
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Reuters

Publicado em 7 de fevereiro de 2019 às 10h36.

Última atualização em 7 de fevereiro de 2019 às 12h16.

São Paulo - A bolsa paulista ensaiava uma melhora nesta quinta-feira, com as ações da Petrobras e de bancos entre as principais contribuições positivas, enquanto os papéis da BRF recuavam quase 5 por cento após anúncio de venda de ativo e adiamento de metas para dívida.

Às 11:51, o Ibovespa subia 0,55 por cento, a 95.153,66 pontos. O volume financeiro somava 3,01 bilhões de reais.

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Na véspera, o principal índice de ações da B3 fechou em queda de 3,74 por cento, a 94.635,57 pontos, maior queda diária desde maio de 2018, em sessão de realização de lucros guiada principalmente por bancos, além do declínio de Vale.

A equipe da XP Investimentos afirmou que, apesar do declínio da véspera, continua otimista e acredita que 2019 pode ser transformacional para o Brasil com a evolução das reformas necessárias.

Eles reiteraram, contudo, que o mercado antecipou parte da melhora no cenário no Brasil e que fevereiro pode ser de volatilidade, com respiro no Ibovespa.

Análise gráfica da Ágora aponta que o índice iniciou o movimento de queda esperado em direção ao primeiro apoio marcado nos 94.500, podendo estender até perto de 93.100 ou mais abaixo, nos 91.200, nível onde a força compradora poderia atuar.

O cenário externo mais negativo atenuava uma recuperação mais forte, com Wall Street caminhando para uma abertura em baixa, com preocupações sobre crescimento pesando nos negócios após a União Europeia cortar previsões para a economia.

Destaques

- BANCO DO BRASIL subia 1,31 por cento, após desabar 6,09 por cento na véspera, capitaneando os ganhos de bancos listados no Ibovespa, enquanto as maiores influências positivas vinham de ITAÚ UNIBANCO PN e BRADESCO PN, que avançavam 0,94 e 0,66 por cento, respectivamente.

- PETROBRAS PN valorizava-se 0,51 por cento, a despeito da queda dos preços do petróleo, ajudando a sustentar o Ibovespa no azul.

- VALE cedia 0,71 por cento, tendo já oscilando nos campos positivo e negativo desde a abertura, ainda afetada por temores sobre os desdobramentos da tragédia com o rompimento de uma barragem da empresa, que já matou mais de 150 pessoas. O Morgan Stanley cortou a recomendação para 'equal-weight'.

- CSN tinha alta de 2,69 por cento, em sessão positiva para siderúrgicas, que também sofreram na véspera. Entre outras notícias favoráveis ao setor, a ArcelorMittal, maior grupo siderúrgico do mundo, previu moderado aumento na demanda global por aço neste ano, alertando que o Brasil será o mercado de maior crescimento.

- BRF perdia 4,96 por cento, após anunciar a venda de operações na Europa e Tailândia para a norte-americana Tyson Foods por 340 milhões de dólares e informar que vai levar mais seis meses para cumprir meta de redução de dívida definida em meados do ano passado.

- KLABIN UNIT tinha acréscimo de 1,09 por cento, após a produtora de celulose e papel para embalagens reportar lucro líquido de 913 milhões de reais no quarto trimestre, um salto ante o resultado negativo de 83 milhões registrado no mesmo período do ano anterior.

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