Após fusão, Moody's mantém rating da Oi em Baa3/Aa1
A agência espera benefícios resultantes da fusão com a Portugal Telecom, principalmente a elevação das receitas da Oi
Da Redação
Publicado em 3 de outubro de 2013 às 06h56.
São Paulo - A Moody's anunciou nesta quarta-feira que manteve o rating da Oi em Baa3/Aa1.br, com perspectiva negativa, após o anúncio da assinatura de um memorando de entendimento que oficializou que a Oi chegou a um acordo de fusão com a Portugal Telecom.
Com a operação, as companhias pretendem realizar um aumento de capital da Oi, no valor mínimo de R$ 13,1 bilhões, com o objetivo de alcançar R$ 14,1 bilhões, sendo parte decorrente da contribuição das operações e negócios da Portugal Telecom e o remanescente, no montante mínimo de R$ 7 bilhões, com o objetivo de alcançar R$ 8 bilhões, em dinheiro, para melhorar a flexibilidade do balanço da CorpCo. A expectativa é que o nova companhia tenha sinergias de cerca de R$ 5,5 bilhões.
"Reafirmamos a classificação Baa3 e a perspectiva para a Oi, devido aos benefícios esperados em ganho de escala, equilíbrio financeiro, sinergias e, principalmente, o compartilhamento de melhores práticas, com o objetivo de elevar as receitas da Oi", disse Soummo Mukherjee, diretor de crédito, vice-presidente da Moodys analista-chefe para a companhia de telecomunicações.
Com base nas informações financeiras relativas a 2012 divulgadas pela Oi e pela Portugal Telecom, CorpCo apresenta uma receita pro-forma de R$ 37,5 bilhões, Ebitda (lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização) de R$ 12,8 bilhões e fluxo de caixa operacional de R$ 4,2 bilhões. Considerando o aporte de R$ 8 bilhões no aumento de capital, a dívida líquida da CorpCo seria de R$ 41,2 bilhões, em 30 de junho de 2013, informou a Oi.
A transação proposta está sujeita à aprovação dos acionistas e reguladores no Brasil, Estados Unidos e Portugal e deverá ser concluída até o final do segundo trimestre de 2014.
São Paulo - A Moody's anunciou nesta quarta-feira que manteve o rating da Oi em Baa3/Aa1.br, com perspectiva negativa, após o anúncio da assinatura de um memorando de entendimento que oficializou que a Oi chegou a um acordo de fusão com a Portugal Telecom.
Com a operação, as companhias pretendem realizar um aumento de capital da Oi, no valor mínimo de R$ 13,1 bilhões, com o objetivo de alcançar R$ 14,1 bilhões, sendo parte decorrente da contribuição das operações e negócios da Portugal Telecom e o remanescente, no montante mínimo de R$ 7 bilhões, com o objetivo de alcançar R$ 8 bilhões, em dinheiro, para melhorar a flexibilidade do balanço da CorpCo. A expectativa é que o nova companhia tenha sinergias de cerca de R$ 5,5 bilhões.
"Reafirmamos a classificação Baa3 e a perspectiva para a Oi, devido aos benefícios esperados em ganho de escala, equilíbrio financeiro, sinergias e, principalmente, o compartilhamento de melhores práticas, com o objetivo de elevar as receitas da Oi", disse Soummo Mukherjee, diretor de crédito, vice-presidente da Moodys analista-chefe para a companhia de telecomunicações.
Com base nas informações financeiras relativas a 2012 divulgadas pela Oi e pela Portugal Telecom, CorpCo apresenta uma receita pro-forma de R$ 37,5 bilhões, Ebitda (lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização) de R$ 12,8 bilhões e fluxo de caixa operacional de R$ 4,2 bilhões. Considerando o aporte de R$ 8 bilhões no aumento de capital, a dívida líquida da CorpCo seria de R$ 41,2 bilhões, em 30 de junho de 2013, informou a Oi.
A transação proposta está sujeita à aprovação dos acionistas e reguladores no Brasil, Estados Unidos e Portugal e deverá ser concluída até o final do segundo trimestre de 2014.