Após 8 quedas, dólar se ajusta e sobe 2,28% por exterior
A moeda norte-americana subiu 2,28 por cento, dando fim a uma série de oito baixas e fechando em 1,7695 real na venda
Da Redação
Publicado em 17 de outubro de 2011 às 18h01.
São Paulo - O dólar tomou fôlego nesta segunda-feira e fechou com alta superior a 2 por cento ante o real, reagindo à piora nos mercados externos devido a preocupações com a crise de dívida na zona do euro.
A moeda norte-americana subiu 2,28 por cento, para 1,7695 real na venda.
A alta desta sessão marcou o fim de uma série de oito baixas, durante a qual a taxa de câmbio acumulou perdas de 8,56 por cento.
O mercado mais uma vez oscilou ao sabor do noticiário internacional, onde predominou o receio de que a crise de dívida europeia não seja resolvida tão rapidamente quanto o esperado.
Essa preocupação se agravou depois de o ministro de Finanças da Alemanha, Wolfgang Schaeuble, afirmar que não é possível esperar uma cura miraculosa para a crise de dívida do bloco numa reunião de cúpula de lideranças da União Europeia UE) no próximo fim de semana. [ID:nN1E79G0AC] Segundo o operador de câmbio da Interbolsa do Brasil Moacir Marcos Júnior, o quadro externo desfavorável estimulou investidores a zerarem posições vendidas no mercado futuro, o que acabou intensificando a alta da cotação.
"O pessoal zerou mesmo. Já tinha caído muito, e lá fora foi o gatilho (para a zeragem)", disse.
Júnior se referia ao posicionamento de investidores nos mercados de dólar futuro e cupom cambial (DDI) na BM&FBovespa.
Os estrangeiros, por exemplo, detinham na sexta-feira, último dado disponível, 225,75 milhões de dólares em posições líquidas vendidas, que ganham com a queda da moeda norte-americana.
Essa exposição representa uma forte queda quando comparada à posição líquida vendida de 24 bilhões de dólares registrada no início de julho, que levou o governo a adotar no final daquele mês uma taxação sobre derivativos cambiais para tentar barrar a queda do dólar, que à época era cotado nas mínimas em 12 anos.
A taxação, associada à escalada dos temores com a crise de dívida na zona do euro, patrocinou no início deste mês uma reversão nessas apostas, que chegaram a ficar compradas em dólar, ou seja, favoráveis à alta da moeda norte-americana.
São Paulo - O dólar tomou fôlego nesta segunda-feira e fechou com alta superior a 2 por cento ante o real, reagindo à piora nos mercados externos devido a preocupações com a crise de dívida na zona do euro.
A moeda norte-americana subiu 2,28 por cento, para 1,7695 real na venda.
A alta desta sessão marcou o fim de uma série de oito baixas, durante a qual a taxa de câmbio acumulou perdas de 8,56 por cento.
O mercado mais uma vez oscilou ao sabor do noticiário internacional, onde predominou o receio de que a crise de dívida europeia não seja resolvida tão rapidamente quanto o esperado.
Essa preocupação se agravou depois de o ministro de Finanças da Alemanha, Wolfgang Schaeuble, afirmar que não é possível esperar uma cura miraculosa para a crise de dívida do bloco numa reunião de cúpula de lideranças da União Europeia UE) no próximo fim de semana. [ID:nN1E79G0AC] Segundo o operador de câmbio da Interbolsa do Brasil Moacir Marcos Júnior, o quadro externo desfavorável estimulou investidores a zerarem posições vendidas no mercado futuro, o que acabou intensificando a alta da cotação.
"O pessoal zerou mesmo. Já tinha caído muito, e lá fora foi o gatilho (para a zeragem)", disse.
Júnior se referia ao posicionamento de investidores nos mercados de dólar futuro e cupom cambial (DDI) na BM&FBovespa.
Os estrangeiros, por exemplo, detinham na sexta-feira, último dado disponível, 225,75 milhões de dólares em posições líquidas vendidas, que ganham com a queda da moeda norte-americana.
Essa exposição representa uma forte queda quando comparada à posição líquida vendida de 24 bilhões de dólares registrada no início de julho, que levou o governo a adotar no final daquele mês uma taxação sobre derivativos cambiais para tentar barrar a queda do dólar, que à época era cotado nas mínimas em 12 anos.
A taxação, associada à escalada dos temores com a crise de dívida na zona do euro, patrocinou no início deste mês uma reversão nessas apostas, que chegaram a ficar compradas em dólar, ou seja, favoráveis à alta da moeda norte-americana.