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Apesar da queda do dólar, juro sobe seguindo Treasuries

O movimento ocorreu a despeito da queda do dólar e enquanto os investidores aguardam a reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) nesta semana

Bovespa: no fim da sessão regular, o DI para janeiro de 2015 projetava taxa de 11,513% (Germano Lüders/EXAME.com)
DR

Da Redação

Publicado em 1 de dezembro de 2014 às 16h05.

São Paulo - As taxas de juros futuras terminaram em leve alta nesta segunda-feira, 01, acompanhando o avanço dos yields dos Treasuries, em meio a um clima global de aversão ao risco.

O movimento ocorreu a despeito da queda do dólar e enquanto os investidores aguardam a reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) nesta semana.

Ao término da sessão regular na BM&FBovespa, o DI para janeiro de 2015 (355.850 contratos) projetava taxa de 11,513%, de 11,481% no ajuste de sexta-feira.

O juro para janeiro de 2016 (66.860 contratos) indicava 12,51%, ante 12,46% no ajuste anterior. O juro para janeiro de 2017 (104.415 contratos) marcava 12,32%, ante 12,18% no ajuste anterior.

O DI para janeiro de 2021 (48.760 contratos) tinha taxa de 11,77%, de 11,63% na sexta-feira.

Nos EUA, o juro da T-note de 10 anos estava em 2,202%, de 2,171% no fim da tarde de ontem.

Já o dólar à vista no balcão terminou cotado a R$ 2,5530, com queda de 0,55%.

Com o movimento de hoje, a estrutura a termo da curva de juros precifica integralmente a chance de alta de 0,5 ponto porcentual na Selic na reunião do Copom nesta semana.

O forte volume no contrato para janeiro de 2015 mostra que muitos participantes ajustaram suas posições hoje.

Na pesquisa Focus desta semana, a previsão para o PIB deste ano caiu de 0,20% para 0,19%, enquanto para 2015 a expectativa recuou de 0,80% para 0,77%.

Para o IPCA, a projeção este ano seguiu em 6,43%, enquanto no próximo ano a leitura é que a inflação deve atingir 6,49%, de 6,45% esperados na semana passada.

Enquanto isso, os juros dos Treasuries avançaram com os investidores globais buscando segurança, após dados ruins sobre a atividade industrial na Ásia e na Europa e as recentes quedas das commodities.

Ainda na noite de ontem, o PMI oficial da China mostrou queda para 50,3 em novembro ante previsão de 50,6, enquanto a leitura do HSBC registrou retração para 50,0 - no limite entre expansão e contração da atividade - ante 50,4 em outubro.

Os PMIs do Japão, da Itália, da França e da Alemanha também caíram. Além disso, o Japão teve o rating rebaixado pela Moody's, em meio às incertezas sobre a capacidade do governo japonês de cumprir metas de redução do déficit fiscal.

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São Paulo - As taxas de juros futuras terminaram em leve alta nesta segunda-feira, 01, acompanhando o avanço dos yields dos Treasuries, em meio a um clima global de aversão ao risco.

O movimento ocorreu a despeito da queda do dólar e enquanto os investidores aguardam a reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) nesta semana.

Ao término da sessão regular na BM&FBovespa, o DI para janeiro de 2015 (355.850 contratos) projetava taxa de 11,513%, de 11,481% no ajuste de sexta-feira.

O juro para janeiro de 2016 (66.860 contratos) indicava 12,51%, ante 12,46% no ajuste anterior. O juro para janeiro de 2017 (104.415 contratos) marcava 12,32%, ante 12,18% no ajuste anterior.

O DI para janeiro de 2021 (48.760 contratos) tinha taxa de 11,77%, de 11,63% na sexta-feira.

Nos EUA, o juro da T-note de 10 anos estava em 2,202%, de 2,171% no fim da tarde de ontem.

Já o dólar à vista no balcão terminou cotado a R$ 2,5530, com queda de 0,55%.

Com o movimento de hoje, a estrutura a termo da curva de juros precifica integralmente a chance de alta de 0,5 ponto porcentual na Selic na reunião do Copom nesta semana.

O forte volume no contrato para janeiro de 2015 mostra que muitos participantes ajustaram suas posições hoje.

Na pesquisa Focus desta semana, a previsão para o PIB deste ano caiu de 0,20% para 0,19%, enquanto para 2015 a expectativa recuou de 0,80% para 0,77%.

Para o IPCA, a projeção este ano seguiu em 6,43%, enquanto no próximo ano a leitura é que a inflação deve atingir 6,49%, de 6,45% esperados na semana passada.

Enquanto isso, os juros dos Treasuries avançaram com os investidores globais buscando segurança, após dados ruins sobre a atividade industrial na Ásia e na Europa e as recentes quedas das commodities.

Ainda na noite de ontem, o PMI oficial da China mostrou queda para 50,3 em novembro ante previsão de 50,6, enquanto a leitura do HSBC registrou retração para 50,0 - no limite entre expansão e contração da atividade - ante 50,4 em outubro.

Os PMIs do Japão, da Itália, da França e da Alemanha também caíram. Além disso, o Japão teve o rating rebaixado pela Moody's, em meio às incertezas sobre a capacidade do governo japonês de cumprir metas de redução do déficit fiscal.

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