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Apesar da Copa, giro diário na Bovespa surpreende

Giro médio diário ficou em R$ 6,34 bilhões em junho, apenas 0,5% inferior aos pregões de maio

Bovespa: volume financeiro total no último mês recuou 10% ante maio, para R$ 120,4 bilhões (Paulo Whitaker/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 2 de julho de 2014 às 17h16.

São Paulo - O giro financeiro médio diário negociado na Bovespa ficou praticamente estável em junho ante maio, apesar dos pregões mais curtos pelos jogos do Brasil na Copa do Mundo no mês passado.

O giro médio diário na bolsa brasileira ficou em 6,34 bilhões de reais em junho, apenas 0,5 por cento inferior aos 6,37 bilhões de reais em cada um dos pregões de maio.

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O movimento ocorreu após a negociação diária já ter sofrido uma queda brusca em maio ante abril, de 15 por cento. Na comparação com junho do ano passado, o volume médio diário recuou 29 por cento no último mês.

"Embora os dados tenham sido fracos (especialmente contra o mesmo período do ano passado), acreditamos que muitos investidores estavam esperando uma deterioração mais forte no mês devido à Copa do Mundo. Os números foram fracos, mas não tanto quanto temido inicialmente", afirmaram analistas do BTG Pactual liderados por Eduardo Rosman e Gustavo Lobo.

O volume financeiro total no último mês na bolsa brasileira, contudo, recuou 10 por cento ante maio, afetado por dois dias úteis a menos, segundo dados disponíveis no site da BM&FBovespa nesta quarta-feira.

No acumulado de junho, o volume total de negócios no segmento Bovespa caiu para 120,4 bilhões de reais, ante 133,8 bilhões em maio, reflexo dos dois dias a menos de negociação pelos feriados na abertura da Copa do Mundo, em São Paulo, e de Corpus Christi, no Brasil.

Foram realizados 14.406.616 negócios em junho, frente a 17.481.365 em maio, considerando os mercados à vista, a termo e de opções.

No mês passado, investidores estrangeiros mantiveram a liderança na participação nos negócios, com sua fatia avançando para 50,7 por cento em junho contra 50,3 por cento no mês anterior.

Em segundo lugar, investidores institucionais ampliaram a participação para 30,1 por cento, contra 29,4 por cento.

O ingresso líquido de recursos de investidores estrangeiros somou 1,375 bilhão de reais em junho, arrefecendo em relação ao saldo positivo de 5,538 bilhões em maio. Já o valor de mercado das 369 companhias listadas em bolsa ficou em 2,432 trilhões de reais.

O Ibovespa, principal índice da bolsa local, avançou 3,76 por cento em junho, para 53.168 pontos.

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