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Anbima prevê alta no total de ofertas de ações em 2011

Por Vinícius Pinheiro São Paulo - O mercado brasileiro deverá registrar um aumento no número de ofertas de ações este ano em relação a 2010, afirmou hoje o vice-presidente da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima), Alberto Kiraly. No total, foram realizadas 24 ofertas no ano passado. Em volume financeiro, […]

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Da Redação

Publicado em 7 de janeiro de 2011 às 17h00.

Por Vinícius Pinheiro

São Paulo - O mercado brasileiro deverá registrar um aumento no número de ofertas de ações este ano em relação a 2010, afirmou hoje o vice-presidente da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima), Alberto Kiraly. No total, foram realizadas 24 ofertas no ano passado.

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Em volume financeiro, porém, as captações devem ficar abaixo do registrado em 2010, impulsionado pela megaoferta de ações de R$ 120,2 bilhões da Petrobras, ponderou ele. O mercado de capitais brasileiro teve um total de R$ 238,2 bilhões em operações de renda fixa e variável no ano passado, alta de 115,2% em relação ao ano anterior, segundo dados da Anbima.

Neste início de 2011, 13 novas ofertas se encontram em análise na Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e na associação. Apesar do crescimento esperado para este ano, o vice-presidente considera que dificilmente o número de operações supere o recorde histórico de 2007, quando foram realizadas 76 ofertas.

Segundo Kiraly, a previsão de que o mercado de ofertas de ações voltaria com força imediatamente após a capitalização da Petrobras acabou não se confirmando. "As empresas optaram por aguardar a definição do cenário para 2011 e a retomada aconteceu apenas no final o ano passado", afirmou, durante teleconferência com a imprensa.

Debêntures

O vice-presidente da Anbima também se mostrou otimista com relação ao pacote de medidas anunciadas pelo governo no final do ano passado para estimular o financiamento de longo prazo da economia. Para ele, a isenção de imposto para o investidor estrangeiro que aplicar em debêntures com prazo superior a quatro anos deve ter um efeito semelhante ao que ocorreu após a isenção de tributos na aquisição de títulos públicos.

Para Kiraly, as medidas deverão contribuir para canalizar um volume adicional e relevante para os títulos privados. Ele avaliou, porém, ser difícil projetar valores para as emissões. "Ainda é preciso ver como o investidor vai se comportar quando saírem as operações."

A Medida Provisória 517, que trata do pacote, foi editada no último dia 30 de dezembro. Apesar de a MP já estar em vigor, a CVM colocou em audiência pública alguns pontos da medida, a fim de propor eventuais mudanças ao relator que converterá o texto na lei que será votada no Congresso. "Estamos examinando os pontos para ver se temos comentários a fazer", disse Kiraly.

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