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Sascar cancela IPO; relembre outras empresas que desistiram

Empresa de rastreamento de veículos não está sozinha na mudança de planos

IPO? Agora não (Alexandre Battibugli/EXAME)
DR

Da Redação

Publicado em 30 de outubro de 2013 às 15h36.

Última atualização em 13 de setembro de 2016 às 15h25.

São Paulo – A Sascar comunicou ontem ao mercado que desistiu de sua oferta inicial de ações ( IPO , na sigla em inglês). A empresa de rastreamento de veículos controlada pela GP Investments não foi a única empresa a voltar atrás e repensar seus planos de entrar no mercado de ações em 2013. Entre os motivos para os cancelamentos, destaca-se o cenário macroeconômico. Em 2013, por enquanto, nove empresas estrearam na Bovespa .
  • 2. Sascar

    2 /7(Bloomberg News/Paulo Fidman)

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    A empresa comunicou ontem à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) que desistiu de sua oferta inicial de ações. Fontes afirmaram que o preço que o mercado estava disposto a pagar pelos papéis não era condizente com o que a companhia queria com a operação – a empresa não comentou. A Sascar havia pedido registro para o IPO no fim de agosto. A operação destinava-se, principalmente, a engordar o caixa para financiar o plano de aquisições da companhia.
  • 3. Azul

    3 /7(Mario Roberto Duran Ortiz/Wikimedia)

  • Em agosto, a empresa desistiu de seu IPO sob a alegação de que as condições macroeconômicas eram desfavoráveis. Em setembro, em um cenário de alta nos custos do setor aéreo, a Azul havia afirmado que não via urgência no IPO e estava se viabilizando sem a oferta pública de ações. No mês seguinte, a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) cancelou o pedido da Azul de registro de companhia aberta. Com o IPO, a Azul pretendia expandir seus negócios.
  • 4. Votorantim Cimentos

    4 /7(Marcos Rosa/VEJA)

    A Votorantim Cimentos também alegou a “deterioração das condições do mercado” para afastar seu IPO em agosto. A oferta distribuiria 400 milhões de units, podendo ser aumentada em 15% (lote suplementar) e outros 20% (lote adicional), totalizando 540 milhões de papéis. A faixa de preço sugerida por unit era de 16,00 reais a 19,00 reais. No teto dessa faixa, e incluindo os lotes extras, poderia alcançar 10,26 bilhões de reais.
  • 5. Nova Cedae

    5 /7(Nacho Doce/Reuters)

    Após 16 dias do começo de 2013, a Nova Cedae, empresa estatal de saneamento do Rio de Janeiro, desistiu de realizar sua oferta inicial de ações. Na época, comentou-se que as condições de mercado e as incertezas sobre setores regulados como o de saneamento teriam motivado a desistência.
  • 6. Vix Logística

    6 /7(Paulo Fridman/Bloomberg News)

    Também em janeiro, a Vix Logística havia anunciou que desistiu de realizar seu IPO, planejado para ocorrer em abril. A oferta pública inicial de ações era estimada em torno de 600 milhões de reais. O motivo para o cancelamento? Novamente as tais "momentâneas condições desfavoráveis do mercado de capitais nacional e internacional".
  • 7. Queiroz Galvão Óleo e Gás

    7 /7(Divulgação/Queiroz Galvão/Divulgação)

    Fora da Bovespa, em fevereiro, a Queiroz Galvão Óleo e Gás Constellation (QGOG) resolveu adiar uma oferta pública de ações nos Estados Unidos. O motivo teria sido a demanda baixa pelos papéis, segundo fontes.A operação era estimada em 550 milhões de dólares e as ações da empresa seriam negociados na Bolsa de Valores de Nova York (NYSE). O objetivo inicial era vender 27,5 milhões de ações a um preço por papel no intervalo de 19 dólares a 21 dólares. O comentário no mercado na época era que havia demanda para ações a uma faixa menor que isso e os bancos de investimento optaram por não reduzir a faixa de preços e adiar a operação.
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