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Ágora vê redução no preço da energia e muda recomendações

Cenário é desafiador para empresas mais expostas ao segmento de distribuição, avalia analista

IEE registra uma valorização de 3,3% em 2011 (Marcel Salim/EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 22 de setembro de 2011 às 15h22.

São Paulo – Após avaliar os resultados do segundo trimestre do ano e também o atual cenário macroeconômico, a corretora Ágora revisou suas estimativas para as empresas do setor elétrico. A nova análise tem também como premissa os resultados obtidos nos últimos leilões A-3 e de Reserva, que foram realizados entre os dias 17 e 18 de agosto, nos quais o preço médio da energia vendida ficou próximo de 100 reais por MWh.

“Nossas projeções incorporaram uma redução no preço de energia no longo prazo da ordem de 130 reais por MWh para 120 reais por MWh”, diz o analista Filipe Acioli. Ele acredita num cenário desafiador para as empresas mais expostas ao segmento de distribuição, devido aos impactos nas tarifas decorrentes das mudanças impostas pelo terceiro ciclo de revisões.

Vale lembrar que as regras definitivas sobre o próximo ciclo de revisão nas tarifas deverão ser divulgadas até outubro deste ano, segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). Além disso, o relatório destaca a renovação das concessões como outro ponto crucial para o desempenho futuro das companhias. Os prazos vencem entre 2015 e 2017. Estas concessões representam 20% da capacidade total de geração, 74% da receita anual permitida no segmento de transmissão e 33% do montante de energia distribuída.

Recomendações

Considerando os fatores acima, a Ágora elevou a recomendação às ações da Energias do Brasil (ENBR3) de manter para comprar e rebaixou as ações da Light (LIGT3) de comprar para manter.

As ações da CPFL (CPFE3) e da AES Tietê (GETI4) tem a recomendação classificada em manter. Para Filipe Acioli, as ações preferidas do setor são: Cemig (CMIG4), Tractebel (TBLE3), Energias do Brasil e Copel (CPLE6).

IEE vs Ibovespa

No ano, o índice que reflete o desempenho de empresas do setor de energia listadas na bolsa brasileira, o IEE, registra uma valorização de 3,3%. Na mesma base de comparação, o Ibovespa, principal índice da bolsa, registra uma queda de 23,5%.

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“Nossas projeções incorporaram uma redução no preço de energia no longo prazo da ordem de 130 reais por MWh para 120 reais por MWh”, diz o analista Filipe Acioli. Ele acredita num cenário desafiador para as empresas mais expostas ao segmento de distribuição, devido aos impactos nas tarifas decorrentes das mudanças impostas pelo terceiro ciclo de revisões.

Vale lembrar que as regras definitivas sobre o próximo ciclo de revisão nas tarifas deverão ser divulgadas até outubro deste ano, segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). Além disso, o relatório destaca a renovação das concessões como outro ponto crucial para o desempenho futuro das companhias. Os prazos vencem entre 2015 e 2017. Estas concessões representam 20% da capacidade total de geração, 74% da receita anual permitida no segmento de transmissão e 33% do montante de energia distribuída.

Recomendações

Considerando os fatores acima, a Ágora elevou a recomendação às ações da Energias do Brasil (ENBR3) de manter para comprar e rebaixou as ações da Light (LIGT3) de comprar para manter.

As ações da CPFL (CPFE3) e da AES Tietê (GETI4) tem a recomendação classificada em manter. Para Filipe Acioli, as ações preferidas do setor são: Cemig (CMIG4), Tractebel (TBLE3), Energias do Brasil e Copel (CPLE6).

IEE vs Ibovespa

No ano, o índice que reflete o desempenho de empresas do setor de energia listadas na bolsa brasileira, o IEE, registra uma valorização de 3,3%. Na mesma base de comparação, o Ibovespa, principal índice da bolsa, registra uma queda de 23,5%.

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