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Bolsas da Europa fecham em baixa e têm o pior dia desde 2008

O índice pan-europeu Stoxx 600 fechou em queda de 5,33%, aos 342,01 pontos, o maior recuo porcentual desde o auge da crise financeira mundial, em 2008

Efeito China: índice pan-europeu Stoxx 600 fechou em queda de 5,33%, aos 342,01 pontos, o maior recuo porcentual desde o auge da crise financeira mundial, em 2008 (Jasper Juinen/Getty Images)
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Da Redação

Publicado em 24 de agosto de 2015 às 15h02.

São Paulo - As principais bolsas da Europa tiveram o pior dia desde 2008 e encerraram o pregão desta segunda-feira, 24, em violentas baixas, pressionadas pelo tombo nas ações da China e os renovados temores em relação ao crescimento global.

Nesta segunda-feira, o Xangai Composto, principal índice acionário chinês, fechou com queda de 8,5%, apagando os ganhos do ano e após chegar a acumular valorização de 60%.

Assim, a sessão europeia começou tensa, com uma forte onda de vendas. As bolsas de Frankfurt, Paris e Madri chegaram a cair 7%, mas reduziram as perdas no final da sessão.

"Muito do que foi visto hoje deve ser creditado à China e ao risco de uma crise do sistema financeiro local. Mas, às vezes, o mercado se torna um organismo com lógica própria", explicou o estrategista-chefe da NN Investment Partners, Valentijn van Nieuwenhuijzen.

O índice pan-europeu Stoxx 600 fechou em queda de 5,33%, aos 342,01 pontos, o maior recuo porcentual desde o auge da crise financeira mundial, em dezembro de 2008.

Com a forte queda de hoje, as bolsas europeias caminham para registrar a maior queda mensal desde outubro de 2008.

Se a queda do índice prosseguir nos próximos dias, agosto poderá terminar como o pior mês desde setembro de 2002, quando foi registrado recuo de 14,1%.

Os temores com a economia da China também fizeram com que as commodities tivessem forte baixa, prejudicando o desempenho de ações de mineradoras e petroleiras.

Em Londres, o índice FTSE-100, onde essas companhias têm bastante peso, teve a décima sessão consecutiva em queda e fechou em baixa de 4,67%, aos 5.898,87 pontos. Essa foi a maior queda porcentual diária desde março de 2009. Entre as principais baixas, os papéis da Glencore recuaram 13,02% e da BP perderam 7,32%.

O temor de um colapso dos preços das commodities também afetou as negociações das ações em Frankfurt. Assim, as ações da RWE recuaram 9,11% e da E.ON perderam 8,60%. O índice de referência DAX teve baixa de 4,70%, para 9.648,43 pontos.

A Bolsa de Paris fechou em queda de 5,35%, aos 4.383,46 pontos, o maior recuo desde novembro de 2011. As ações de companhias altamente expostas à China se destacaram entre as perdas - os papéis da siderúrgica ArcelorMittal recuaram 9,48% e da empresa de energia Total cederam 7,90%.

O índice FTSE-MIB, da Bolsa de Milão, recuou 5,96%, fechando em 20.450,43 pontos. A Bolsa de Madri caiu 5,01%, para 9.756,60 pontos, e a de Lisboa cedeu 5,80%, para 4.981,26 pontos.

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São Paulo - As principais bolsas da Europa tiveram o pior dia desde 2008 e encerraram o pregão desta segunda-feira, 24, em violentas baixas, pressionadas pelo tombo nas ações da China e os renovados temores em relação ao crescimento global.

Nesta segunda-feira, o Xangai Composto, principal índice acionário chinês, fechou com queda de 8,5%, apagando os ganhos do ano e após chegar a acumular valorização de 60%.

Assim, a sessão europeia começou tensa, com uma forte onda de vendas. As bolsas de Frankfurt, Paris e Madri chegaram a cair 7%, mas reduziram as perdas no final da sessão.

"Muito do que foi visto hoje deve ser creditado à China e ao risco de uma crise do sistema financeiro local. Mas, às vezes, o mercado se torna um organismo com lógica própria", explicou o estrategista-chefe da NN Investment Partners, Valentijn van Nieuwenhuijzen.

O índice pan-europeu Stoxx 600 fechou em queda de 5,33%, aos 342,01 pontos, o maior recuo porcentual desde o auge da crise financeira mundial, em dezembro de 2008.

Com a forte queda de hoje, as bolsas europeias caminham para registrar a maior queda mensal desde outubro de 2008.

Se a queda do índice prosseguir nos próximos dias, agosto poderá terminar como o pior mês desde setembro de 2002, quando foi registrado recuo de 14,1%.

Os temores com a economia da China também fizeram com que as commodities tivessem forte baixa, prejudicando o desempenho de ações de mineradoras e petroleiras.

Em Londres, o índice FTSE-100, onde essas companhias têm bastante peso, teve a décima sessão consecutiva em queda e fechou em baixa de 4,67%, aos 5.898,87 pontos. Essa foi a maior queda porcentual diária desde março de 2009. Entre as principais baixas, os papéis da Glencore recuaram 13,02% e da BP perderam 7,32%.

O temor de um colapso dos preços das commodities também afetou as negociações das ações em Frankfurt. Assim, as ações da RWE recuaram 9,11% e da E.ON perderam 8,60%. O índice de referência DAX teve baixa de 4,70%, para 9.648,43 pontos.

A Bolsa de Paris fechou em queda de 5,35%, aos 4.383,46 pontos, o maior recuo desde novembro de 2011. As ações de companhias altamente expostas à China se destacaram entre as perdas - os papéis da siderúrgica ArcelorMittal recuaram 9,48% e da empresa de energia Total cederam 7,90%.

O índice FTSE-MIB, da Bolsa de Milão, recuou 5,96%, fechando em 20.450,43 pontos. A Bolsa de Madri caiu 5,01%, para 9.756,60 pontos, e a de Lisboa cedeu 5,80%, para 4.981,26 pontos.

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