Acordo nos EUA deve animar abertura de bolsas em NY
No pré-mercado, os índices futuros operam com fortes ganhos
Da Redação
Publicado em 2 de janeiro de 2013 às 12h34.
Nova York - As bolsas norte-americanas devem começar o primeiro pregão do ano em alta, animadas com a aprovação sem emendas do acordo sobre o abismo fiscal na Câmara dos Representantes (deputados) na madrugada desta quarta-feira.
No pré-mercado, os índices futuros operam com fortes ganhos. Às 12h15 (horário de Brasília), o Dow Jones subia 1,52%, o Nasdaq tinha alta de 2,22% e o S&P 500 avançava 1,75%.
Depois de muito suspense, interrupção da sessão por várias horas e falta de consenso até dentro dos próprios partidos, o acordo para evitar o abismo fiscal foi aprovado sem emendas, como pediu na tarde de terça-feira (01) a deputada e representante da minoria democrata na Câmara, Nancy Pelosi. "O povo norte-americano merece uma aprovação sem emendas", declarou.
O primeiro dia do ano foi marcado por longas reuniões a portas fechadas, primeiro dos democratas, depois dos republicanos. Estes últimos queriam fazer emendas ao acordo, propondo mais cortes de gastos.
O senador democrata Harry Reid, líder no Senado, porém, declarou que um novo plano com emendas não seria aprovado.
O temor de alguns líderes, tanto republicanos quanto democratas, era de que as conversas e negociações se prorrogassem por esta quarta-feira, pegando os mercados financeiros abertos.
Para o estrategista de mercados globais do Bank of America Merrill Lynch, Ethan Harris, nas próximas semanas muita discussão política ainda vai ocorrer relativa a tópicos do abismo fiscal, principalmente com relação ao corte de gastos.
Harris espera que até o final do primeiro trimestre o assunto esteja resolvido. Outro ponto que precisa ser tratado, e que não fez parte do acordo sobre o abismo fiscal, é a elevação do teto da dívida americana, destaca o economista em um relatório a clientes.
Nas notícias corporativas, a Apple começa 2013 no centro das atenções. Uma loja da rede foi assaltada em Paris e circularam notícias de que a empresa está testando no Japão seus primeiros modelos de televisores, para colocá-los no mercado no final do ano.
Em Wall Street, analistas especulam o que esperar para a Apple neste ano, em meio ao aumento da concorrência no mercado de celulares e tablets. A empresa virou tema de várias matérias na imprensa econômica e de tecnologia nos últimos dias. No pré-mercado, a ação da companhia subia 2,96%.
Nova York - As bolsas norte-americanas devem começar o primeiro pregão do ano em alta, animadas com a aprovação sem emendas do acordo sobre o abismo fiscal na Câmara dos Representantes (deputados) na madrugada desta quarta-feira.
No pré-mercado, os índices futuros operam com fortes ganhos. Às 12h15 (horário de Brasília), o Dow Jones subia 1,52%, o Nasdaq tinha alta de 2,22% e o S&P 500 avançava 1,75%.
Depois de muito suspense, interrupção da sessão por várias horas e falta de consenso até dentro dos próprios partidos, o acordo para evitar o abismo fiscal foi aprovado sem emendas, como pediu na tarde de terça-feira (01) a deputada e representante da minoria democrata na Câmara, Nancy Pelosi. "O povo norte-americano merece uma aprovação sem emendas", declarou.
O primeiro dia do ano foi marcado por longas reuniões a portas fechadas, primeiro dos democratas, depois dos republicanos. Estes últimos queriam fazer emendas ao acordo, propondo mais cortes de gastos.
O senador democrata Harry Reid, líder no Senado, porém, declarou que um novo plano com emendas não seria aprovado.
O temor de alguns líderes, tanto republicanos quanto democratas, era de que as conversas e negociações se prorrogassem por esta quarta-feira, pegando os mercados financeiros abertos.
Para o estrategista de mercados globais do Bank of America Merrill Lynch, Ethan Harris, nas próximas semanas muita discussão política ainda vai ocorrer relativa a tópicos do abismo fiscal, principalmente com relação ao corte de gastos.
Harris espera que até o final do primeiro trimestre o assunto esteja resolvido. Outro ponto que precisa ser tratado, e que não fez parte do acordo sobre o abismo fiscal, é a elevação do teto da dívida americana, destaca o economista em um relatório a clientes.
Nas notícias corporativas, a Apple começa 2013 no centro das atenções. Uma loja da rede foi assaltada em Paris e circularam notícias de que a empresa está testando no Japão seus primeiros modelos de televisores, para colocá-los no mercado no final do ano.
Em Wall Street, analistas especulam o que esperar para a Apple neste ano, em meio ao aumento da concorrência no mercado de celulares e tablets. A empresa virou tema de várias matérias na imprensa econômica e de tecnologia nos últimos dias. No pré-mercado, a ação da companhia subia 2,96%.