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Ações europeias têm estabilidade e rondam máximas de 1 mês

Os investidores irão se focar na cúpula de líderes europeus em Bruxelas, onde tentarão diminuir as diferenças sobre os planos para uma união bancária

Índice DAX na bolsa de valores de Frankfurt, na Alemanha (Remote/Lizza May-David/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 18 de outubro de 2012 às 08h15.

As ações europeias operavam perto da estabilidade nesta quinta-feira, mantendo-se abaixo das máximas atingidas em setembro na sequência da ação do Banco Central Europeu ( BCE ) sobre a crise da dívida, limitadas por preocupações com resultados corporativos, mas apoiadas por sólidos dados da China.

Os investidores irão se focar na cúpula de líderes europeus nesta quinta-feira em Bruxelas, onde tentarão diminuir as diferenças sobre os planos para uma união bancária, apesar de não ser esperada nenhuma decisão substancial.

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É vital que os políticos da Europa tomem ações para manter sob controle o problemático setor bancário depois que o BCE reprimiu temores do mercado de um derretimento do sistema financeiro.

As ações do banco italiano Banca Monte dei Paschi di Siena caíam 5,55 por cento depois que a agência de classificação de risco Moody's cortou seu rating em dois graus durante a noite, dizendo que o banco ainda pode precisar pedir ajuda externa.

Às 7h58, o índice das principais ações europeias FTSEurofirst tinha variação negativa de 0,07 por cento, para 1.117 pontos, abaixo das máximas de perto de 1.121 pontos atingidas depois que o BCE anunciou seu programa de compra de ativos no mês passado.

"Nós estamos próximos do teto da atual banda de variação.

Nós podemos subir mais se a Espanha pedir assistência do Banco Central Europeu, mas qualquer ganho deverá ter fôlego curto, uma vez que os investidores estão focados em resultados corporativos", afirmou o estrategista de mercados acionários do Deutsche Postbank Heinz-Gerd Sonnenschein.

Nos Estados Unidos, resultados fracos como o do Bank of America e do Northern Trust seguraram o otimismo e desempenhos ruins da IBM e da Intel pesarem sobre os mercados.

Por outro lado, evitando que o índice se aprofundasse em território negativo, estavam os ganhos entre as mineradoras , que avançavam 0,52 por cento depois que a maior consumidora do mundo de commodities, a China, cresceu a uma taxa de 7,4 por cento no terceiro trimestre, em linha com as expectativas, com números apontando para uma recuperação da economia chinesa no final do ano.

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