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Ações da Petrobras sobem com forte giro financeiro

Mercado recebeu bem o pedido de análise da oferta na CVM nesta sexta-feira

Volume financeiro das ações preferenciais ultrapassou 1 bilhão de reais (.)
DR

Da Redação

Publicado em 3 de setembro de 2010 às 18h10.

São Paulo - As ações da Petrobras encerram o dia com a maior alta do índice Bovespa, atrpas apenas dos papéis da LLX. Os papéis preferenciais (PETR4) fecharam com valorização de 4,34%, negociadas a 28,8 reais e com um giro financeiro de 1,32 bilhão de reais. Os ordinários, por sua vez, subiram 4,71%, vendidas a 32,71 reais e com um volume de 330 milhões de reais. Na semana, as preferenciais avançaram 8,43% e as ordinárias 9,22%.

A empresa publicou hoje na CVM (Comissão de Valores Mobiliários) o prospecto da oferta de ações que pode chegar a 128,3 bilhões de reais, ou 74,5 bilhões de dólares. Será a maior operação de capitalização por ações já realizada. De acordo com o documento, o valor por ação será publicado no dia 23 de setembro. A reserva para as pessoas físicas começa no dia 13 de setembro e vai até o dia 22 de setembro. As ações começam a ser negociadas no dia 27.

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Para os analistas, as ações devem continuar voláteis até a formação do preço dos papéis que serão vendidos na operação.  "Até a formação do preço as cotações devem apresentar certa volatilidade em virtude do rearranjo de posições e expectativas em relação à demanda pela oferta", explica o analista Osmar Camilo, da corretora Socopa, em relatório.

Apesar disso, a percepção é de que os papéis da Petrobras voltaram a ser influenciados pelos fundamentos da companhia, deixando para trás as incertezas na definição do preço do barril do petróleo utilizado na capitalização. "Acho que está um pouco alto, mas a pressão nas ações deve começar a reduzir e espero que possamos voltar aos fundamentos no próximo mês", afirma Nick Robinson, gestor para a América Latina da Aberdeen Asset Management e segundo maior acionista privado da estatal.

"Esperamos que sua performance daqui para a frente reflita cada vez menos os ruídos do processo de capitalização e mais o forte momentum de crescimento das operações e resultados, bem como o desconto dos múltiplos em relação às pares, oferecendo raro ponto de entrada, a uma melhor relação de risco versus retorno", explica Max Bueno, analista da Spinelli Corretora. "A conclusão deste processo retirará enorme pressão sobre as ações, permitindo melhores avaliações sobre seu desempenho", afirma em relatório.

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