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Ações da Petrobras disparam em dia de definição do preço da oferta

Papéis têm forte valorização em dia de definição do preço das novas ações; estreia da oferta será na próxima segunda-feira

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Papéis tiveram forte demanda no pregão desta quinta-feira na BM&FBovespa (.)

Papéis tiveram forte demanda no pregão desta quinta-feira na BM&FBovespa (.)

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Mirela Portugal

Publicado em 23 de setembro de 2010, 17h38.

São Paulo - O pregão do dia em que deve ser batido o martelo do valor das novas ações da Petrobras foi marcado por forte valorização dos papéis, que fecharam em alta de 3,16% (ações preferenciais, negociadas a 26,80 reais) e 1,92% (ações ordinárias, negociadas a 30,25 reais), após dias seguidos de desvalorização após o anúncio oficial da oferta. 

Os papéis preferenciais chegaram à máxima de 27,40 durante a quinta-feira, e encerraram os negócios com volume total de 1,48 bilhão de reais. Já as ações ordinárias chegaram a uma máxima de 31,20 reais, encerrando o dia com um giro de negócios de 426 milhões de reais.

A forte demanda vai na contramão dos rumores de baixa procura dos papéis, que despertaram grande interesse principalmente dos investidores individuais, segundo informações da Reuters.

A definição do preço deixou a BM&FBovespa num tom bem mais positivo que as outras bolsas mundiais, levando o Ibovespa ao fechamento em 0,69%, aos 68.794 pontos. Segundo o cronograma, a estreia das 1,59 bilhão de novas ações preferenciais e 2,17 bilhões de ações ordinárias será na segunda-feira (27). Os ADS dos papéis da oferta têm estreia antecipada para amanhã (24)  na Nyse (New York Stock Exchange, a bolsa de Nova York).

Pressão pela oferta

Desde janeiro, as ações ordinárias da Petrobras já se desvalorizaram em 25,30%, enquanto as preferenciais perderam 24,78%. O mercado, que pressionava para reduzir as cotações das ações preferenciais (PN) para o patamar de 23 reais, chegou a especular um preço na casa dos 25 reais. Segundo analistas, passada a pressão exercida pela oferta, a tendência é de que os papéis recuperem ao menos parte das perdas.

As dúvidas de que a capitalização poderia não ser bem sucedida foram por terra na última sexta-feira, após a empresa decidir aumentar a quantidade de ações do lote adicional, usado quando há um excesso de demanda. Segundo fontes, a estatal decidiu ampliar a oferta depois da forte adesão recebida pelos acionistas minoritários na primeira fase da operação, restrita a quem tinha participação na companhia.

Amanhã, o governo promove um evento na BM&FBovespa para comemorar o lançamento das ações da estatal. O evento terá a participação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e dos ministros da Fazenda, Guido Mantega, e de Minas e Energia, Márcio Zimmermann, além de executivos da estatal.

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