Ações Hoje: Processo contra Vale ainda não afeta papéis, diz Ágora
Confira também análises para Banrisul, OHL Brasil, Guararapes e Inpar
Da Redação
Publicado em 30 de março de 2011 às 20h29.
São Paulo - Aqui está o que se fala no mercado nesta quarta-feira (30):
1 – Processos judiciais contra Vale ainda não afetam ações, diz Ágora
A decisão do Tribunal Regional Federal (TRF) da 2ª Região que votou ontem pela constitucionalidade da tributação dos lucros de empresas coligadas e controladas do grupo no exterior não deve afetar as ações da Vale, afirma a corretora Ágora, em relatório.
“Não visualizamos impacto imediato para as ações da Vale dado ao fato de que o processo em si ainda tem um longo caminho a percorrer”, afirma Cristiane Viana, analista da Ágora. A recomendação é de compra das ações ordinárias ( VALE3 ) e preferenciais de classe A ( VALE5 ), com um preço-alvo de 87,30 reais e 74,90 reais, respectivamente.
2 – BB Investimentos eleva preço-alvo para ações do Banrisul
Em relatório assinado pelo analista Nataniel Cezimbra, o BB Investimentos atualizou suas perspectivas para o Banrisul e elevou o preço-alvo para as ações preferenciais de classe B da companhia ( BRSR6 ) de 17 reais para 25 reais até o final de 2011, após incorporar os resultados apresentados pela instituição financeira (lucro líquido cresceu 37% em 2010, para 741,2 milhões de reais) e as novas premissas em relação à estratégia corporativa do banco. A recomendação foi mantida em comprar.
Cezimbra destaca que o Banrisul apresentou forte expansão de sua carteira de crédito nos últimos anos. As linhas de crédito consignado para pessoas físicas e para o comércio, junto com as operações de capital de giro, serão os principais fatores para a evolução do crédito nos próximos anos, prevê o BB Investimentos.
3 – HSBC eleva preço-alvo e recomendação da OHL Brasil
O HSBC, em relatório assinado pelos analistas Luciano Campos e Leonardo Scutti, aumentou a recomendação e o preço-alvo para as ações ordinárias da concessionária de rodovias OHL Brasil ( OHLB3 ), após incorporar os dados operacionais da empresa, referentes ao quarto trimestre de 2010, as tarifas de pedágio ajustadas em rodovias federais, o novo guidance de investimentos e a perspectiva macroeconômica.
O preço-alvo aumentou de 61 reais para 65,5 reais até o final de 2011, o que representa um potencial de 7,1%. A recomendação foi elevada de underweight (alocação abaixo da média do mercado) para neutra.
Na opinião dos analistas do HSBC, o desempenho operacional da OHL foi forte nos últimos trimestres e “essa é a razão legítima para aumentar a avaliação”. O mesmo se aplica aos aumentos no retorno de referência de pedágio que a empresa garantiu em rodovias federais, apesar do atraso na execução dos planos de investimento.
Os analistas ressaltam, contudo, que seguem preocupados com o risco de execução envolvido no plano de investimentos de cinco anos, de 4,3 bilhões de reais. “Também nos preocupa a falta de visibilidade sobre a qualidade (custos orçados versus reais) do investimento realizado e sobre o investimento que foi adiado”, completam.
4 – Resultado da Guararapes é neutro para as ações, afirma Ativa
Os números da Guararapes ( GUAR3 ) no quarto trimestre do ano passado foram neutros para as ações, afirma a Ativa Corretora. Para a analista Luciana Leocadio, se por um lado houve uma desaceleração do crescimento de vendas mesmas lojas da Riachuelo para patamares abaixo de seus pares, por outro a margem Ebitda melhorou no período.
“Mantemos perspectivas positivas para a Guararapes, respaldadas pelo potencial de aumento do consumo das classes de menor renda, além da forte participação do Nordeste em suas receitas”, explica Luciana. A recomendação e o preço-alvo estão em revisão.
5 – Inpar tem resultado em linha com o esperado pelo mercado, avalia Fator
O lucro de 20 milhões de reais da Inpar ( INPR3 ) no quarto trimestre de 2010 veio em linha com as expectativas da Fator Corretora e do consenso do mercado, afirma o analista Eduardo Silveira. Apesar disso, o impacto deve ser neutro nas ações, avalia.
“Acreditamos que a boa evolução de vendas dos lançamentos recentes pode impulsionar os papéis da companhia. Especialmente a venda de lançamentos em terrenos de porte maior”, explica. A recomendação é de compra para as ações, com um preço-alvo de 5 reais.
São Paulo - Aqui está o que se fala no mercado nesta quarta-feira (30):
1 – Processos judiciais contra Vale ainda não afetam ações, diz Ágora
A decisão do Tribunal Regional Federal (TRF) da 2ª Região que votou ontem pela constitucionalidade da tributação dos lucros de empresas coligadas e controladas do grupo no exterior não deve afetar as ações da Vale, afirma a corretora Ágora, em relatório.
“Não visualizamos impacto imediato para as ações da Vale dado ao fato de que o processo em si ainda tem um longo caminho a percorrer”, afirma Cristiane Viana, analista da Ágora. A recomendação é de compra das ações ordinárias ( VALE3 ) e preferenciais de classe A ( VALE5 ), com um preço-alvo de 87,30 reais e 74,90 reais, respectivamente.
2 – BB Investimentos eleva preço-alvo para ações do Banrisul
Em relatório assinado pelo analista Nataniel Cezimbra, o BB Investimentos atualizou suas perspectivas para o Banrisul e elevou o preço-alvo para as ações preferenciais de classe B da companhia ( BRSR6 ) de 17 reais para 25 reais até o final de 2011, após incorporar os resultados apresentados pela instituição financeira (lucro líquido cresceu 37% em 2010, para 741,2 milhões de reais) e as novas premissas em relação à estratégia corporativa do banco. A recomendação foi mantida em comprar.
Cezimbra destaca que o Banrisul apresentou forte expansão de sua carteira de crédito nos últimos anos. As linhas de crédito consignado para pessoas físicas e para o comércio, junto com as operações de capital de giro, serão os principais fatores para a evolução do crédito nos próximos anos, prevê o BB Investimentos.
3 – HSBC eleva preço-alvo e recomendação da OHL Brasil
O HSBC, em relatório assinado pelos analistas Luciano Campos e Leonardo Scutti, aumentou a recomendação e o preço-alvo para as ações ordinárias da concessionária de rodovias OHL Brasil ( OHLB3 ), após incorporar os dados operacionais da empresa, referentes ao quarto trimestre de 2010, as tarifas de pedágio ajustadas em rodovias federais, o novo guidance de investimentos e a perspectiva macroeconômica.
O preço-alvo aumentou de 61 reais para 65,5 reais até o final de 2011, o que representa um potencial de 7,1%. A recomendação foi elevada de underweight (alocação abaixo da média do mercado) para neutra.
Na opinião dos analistas do HSBC, o desempenho operacional da OHL foi forte nos últimos trimestres e “essa é a razão legítima para aumentar a avaliação”. O mesmo se aplica aos aumentos no retorno de referência de pedágio que a empresa garantiu em rodovias federais, apesar do atraso na execução dos planos de investimento.
Os analistas ressaltam, contudo, que seguem preocupados com o risco de execução envolvido no plano de investimentos de cinco anos, de 4,3 bilhões de reais. “Também nos preocupa a falta de visibilidade sobre a qualidade (custos orçados versus reais) do investimento realizado e sobre o investimento que foi adiado”, completam.
4 – Resultado da Guararapes é neutro para as ações, afirma Ativa
Os números da Guararapes ( GUAR3 ) no quarto trimestre do ano passado foram neutros para as ações, afirma a Ativa Corretora. Para a analista Luciana Leocadio, se por um lado houve uma desaceleração do crescimento de vendas mesmas lojas da Riachuelo para patamares abaixo de seus pares, por outro a margem Ebitda melhorou no período.
“Mantemos perspectivas positivas para a Guararapes, respaldadas pelo potencial de aumento do consumo das classes de menor renda, além da forte participação do Nordeste em suas receitas”, explica Luciana. A recomendação e o preço-alvo estão em revisão.
5 – Inpar tem resultado em linha com o esperado pelo mercado, avalia Fator
O lucro de 20 milhões de reais da Inpar ( INPR3 ) no quarto trimestre de 2010 veio em linha com as expectativas da Fator Corretora e do consenso do mercado, afirma o analista Eduardo Silveira. Apesar disso, o impacto deve ser neutro nas ações, avalia.
“Acreditamos que a boa evolução de vendas dos lançamentos recentes pode impulsionar os papéis da companhia. Especialmente a venda de lançamentos em terrenos de porte maior”, explica. A recomendação é de compra para as ações, com um preço-alvo de 5 reais.