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Ações Hoje: Merrill Lynch retira Dasa e inclui Anhanguera em carteira

Confira também recomendações para ALL, TAM, Positivo e Multiplus

Alta disponibilidade de renda e o aumento da criação de vagas formais de trabalho dão suporte para as matrículas em cursos de nível superior, dizem analistas (Germano Luders)
DR

Da Redação

Publicado em 2 de março de 2011 às 19h10.

São Paulo - Aqui está o que se fala no mercado hoje (2):

1 - Merrill Lynch retira Dasa e inclui Anhanguera em lista de preferências

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O banco de investimentos divulgou hoje em relatório que inclui as ações da Anhanguera (AEDU3) e retirou as da Dasa (DASA3) da sua carteira de preferências de investimentos no Brasil para o mês de março. Segundo os analistas Renato Onishi, Pedro Martins Jr e Marina Valle, a alta disponibilidade de renda e o aumento da criação de vagas formais de trabalho dão suporte para as matrículas em cursos de nível superior, além do efeito positivo dos programas de financiamento estudantil do governo. “A Anhanguera negocia a um prêmio em relação aos pares devido ao seu sólido histórico em fusões e aquisições e o já testado modelo de negócios”, dizem.

O setor de saúde foi rebaixado para equalweight (alocação em linha com a média do mercado) e, portanto, as ações da Dasa foram removidas da carteira. Para os analistas, os papéis da empresa de diagnósticos estão com um preço pouco apelativo em relação às outras ações ligadas ao consumo devido ao recente fraco desempenho das ações desse segmento. “Entre saúde e educação preferimos a exposição à educação devido ao apoio do governo ao programa de financiamento estudantil”, explicam. A ML manteve a projeção do Ibovespa em 88 mil pontos para os próximos 12 meses.

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2 - Coinvalores reitera recomendação de compra para ALL

O analista Marco Aurélio Barbosa, da Coinvalores, classificou nesta quarta-feira como positivo o resultado da América Latina Logística (ALL). Citando a prévia operacional já divulgada anteriormente, ele destacou a evolução de 29,1% na receita líquida durante o quarto trimestre de 2010, em termos anuais, além do salto de 97,2% no Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações) do mesmo período.

O analista manteve a recomendação de compra para as ações ordinárias da companhia (ALLL3) e reiterou o preço-alvo de 23 reais até o final de 2011. Ele destaca ainda que a companhia saiu de um prejuízo de 63,7 milhões de reais no último trimestre de 2009 para um saldo positivo de 16,9 milhões de reais no trimestre passado.

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3 - Redução de capital da Multiplus traz retorno superior à Selic, diz Raymond James

“É tempo de pagamento” para os acionistas da Multiplus, empresa que atua com os programas de fidelização da companhia aérea TAM. A afirmação é das analistas Daniela Bretthauer e Marina Braga, da Raymond James, em relatório enviado aos clientes nesta quarta-feira (2). Elas reiteraram a recomendação outperform (performance acima da média do mercado) para as ações ordinárias da companhia (MPLU3), mantendo o preço-alvo em 36,60 reais para o final de 2011, após avaliarem a notícia de que a Multiplus vai propor aos seus acionistas, em 17 de março, a redução do capital social em 600 milhões de reais, para 92,370 milhões de reais. Com isso, a empresa pretende pagar 3,72 reais por ação aos acionistas em forma de restituição de capital.

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4 - Ação da TAM é a preferida do Deutsche Bank na América Latina

Investir nas ações da TAM é a melhor maneira de participar da consolidação das companhias aéreas na América Latina. A afirmação está no mais recente relatório do Deutsche Bank, no qual é reiterada a recomendação de compra das ações. O banco acredita que a fusão entre com a chilena LAN deva ser concluída até o final deste ano.

A equipe formada por Michael Linenberg, Josh Milberg e Richa Talwar elevou acima do consenso a estimativa de ganhos por cada ADS da companhia (Amercian Depositary Share), de 1 para 1,25 dólar, em 2011. Já para 2012, a estimativa de ganhos por papel subiu de 1,15 para 1,65 dólar. “Acreditamos que a TAM irá se beneficiar do crescimento da economia brasileira e aumentar sua participação na classe média. Nossa expectativa é que as margens operacionais da companhia cresçam 7,4% em 2011 e 8,1% em 2010”, projetam os analistas.

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5 – Positivo: Margem operacional está “insustentavelmente baixa”, diz analista

A analista Luciana Leocadio, da Ativa Corretora, define como negativo o balanço apresentado. “A estratégia de redução de preços, especialmente em notebooks, de modo a acompanhar a prática mais agressiva das concorrentes no varejo, realmente resultou em ganho de market share para a companhia no quarto trimestre, porém a custo de margem operacional insustentavelmente baixa”, avalia.

Luciana espera melhora na rentabilidade nos próximos trimestres, com uma maior racionalidade do mercado. “Porém, acreditamos que os níveis marginalmente históricos, como margem Ebitda (Lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) de 9 a 11%, não serão recuperados”. A analista colocou em revisão sua recomendação e o preço-alvo para as ações da Positivo.

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